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domingo, 19 de janeiro de 2014

E FOI-SE A NOITE E FOI-SE A MANHÃ

"E foi-se a noite", estende-se da escuridão de Malchut. "E foi-se a manhã" se estende a partir da luz, de Zeir Anpin. "Um dia", indicando que a noite e a manhã são um só corpo, e ambos fazem o dia. Para saber que não há dia sem noite e nem noite sem dia, e eles nunca se separarão um do outro. É impossível ter a luz do dia sem que a escuridão da noite se preceda. Da mesma forma, nunca haverá a escuridão da noite sem que haja a luz do dia em seguida, uma vez que eles nunca estarão um sem o outro. Luz e escuridão produz um único dia. O dia começa com a escuridão. Quando a escuridão começa, contamos o início do dia.

Após as restrições e a quebra, o sistema de [cascas] Klipot surge, o lugar de BYA divididos em dois discernimentos. De sua metade e acima havia BYA Kedusha (santidade), e a partir da metade para abaixo se tornou a seção permanente da Klipot. Em conseqüência, neste mundo, um homem não sente falta pela espiritualidade. Quando ele começa a sentir a escuridão da noite, que ele está distante do Criador, ele já começa a acreditar na existência do Criador, caso contrário, de quem ele está distante?

Tudo isso é resultado da iluminação de longe, que brilha para ele, e, na medida, que ele sente que está distante do Criador. Acontece que o sentimento das trevas começa quando há iluminação. Como a luz do dia é reconhecida somente pela negação, que se sente a falta, e não se sente a Luz do Criador, a Luz que ilumina a sua falta, agora então começa a sentir que lhe falta a luz do Criador, chamado de "dia". Mas para aqueles para quem a luz do dia não brilha, não sabem que há uma falta para a Luz do Criador, chamada de "dia".

O Criador causa sua escuridão, para que ele se preocupe com a espiritualidade. Por enquanto, o Criador tem tido piedade dele e ilumina o discernimento do dia, começando com a noite. Quando o dia começa a brilhar em seu coração em forma de escuridão, isso é chamado "o começo da subida do dia." O Kelim então começa a se formar dentro dele, na qual a luz será capaz de brilhar de forma afirmativa, essa é a Luz do Criador, é quando ele começa a sentir o amor do Criador e o sabor da Torá e o gosto da Mitzvot.



No entanto, se já tiver sido concedido um pouco de "dia" na forma negativa e sente que sua vida inteira depende da adesão (Dvekut) com o Criador e começa a se atormentar por ter sido afastado do Criador, ele de repente cai em um estado de baixeza, de paixões bestiais.

Quando a pessoa começa a trabalhar no sentido de doar, a questão da superficialidade: "O que você quer dizer com este serviço? Porque que são os seus trabalhos? "Quando uma pessoa começa a refletir que talvez ela esteja certa, ela cai sob o seu poder. Se ele não ouví-lo, ele se fortalece no trabalho e diz: "Agora eu estou indo no caminho da verdade sem estar confuso." Ele supera e se torna feliz.

O verdadeiro caminho é ir acima da razão, na fé, o oposto do saber, que o corpo entende. Sempre achando que ele não tem outra escolha a não ser acreditar acima da razão.

Quando ele sente um pouco de gosto no trabalho ele não o toma como apoio, para então não precisar da fé, já que ele tem alguma base, pois senão ele seria imediatamente derrubado de seu grau. Quando se toma cuidado para não substituir a fé com a base do conhecimento, mesmo que por um minuto, ele é feliz por não tomar o caminho dos pecadores.








Resumo do artigo n º 36, 1984-1985