domingo, 7 de setembro de 2014
domingo, 4 de maio de 2014
O DESPERTAR DA HUMANIDADE
Hoje, muitas pessoas acreditam que o progresso da humanidade está se aproximando de um beco sem saída. Nossas antigas esperanças de uma vida melhor e mais feliz, graças ao progresso científico e social, têm sido ofuscadas por um pessimismo crescente sobre o que parece ser um impasse.
O racionalismo tem existido no mundo desde os
tempos da Grécia antiga. A visão predominante é a de que o ser humano se
encontra acima de toda a natureza e não devemos esperar por misericórdia do
céu; pelo contrário, cabe a nós levar tudo nas nossas mãos. Isto
quebrou-nos, a partir do desenvolvimento de uma filosofia materialista alegando
que uma pessoa não é uma parte da natureza. Na verdade, ela é a maior egoísta.
A diferença entre a minha visão de mundo, o meu desejo de estar acima da
natureza, e o que é de fato descoberto, desperta uma crise global que inclui
todas as áreas da atividade humana. Isto é assim porque eu penso que posso
controlar a natureza e, de repente, descubro que a natureza é integral. Agora
estamos descobrindo gradualmente que estamos dentro de um computador, dentro de
um programa que nos gere, por isso não podemos fazer nada. Todos os nossos
planos são destruídos e não há nenhuma maneira que possamos ter sucesso em
ativá-los. Tentamos fazer algo com as nossas vidas, com as crianças, com a
nação, mas tudo é em vão. Porquê? Isto é porque nós desenvolvemos um estado
onde nos sentimos acima da natureza, mas descobrimos que ela está acima de nós
e, em suma, somos ativados por esta, quer queiramos ou não. Essa falta de
acomodação entre o nosso estado e o que acontece na realidade leva a todos os
problemas.
PORQUE
AGORA É MOMENTO DA CABALA?
Vemos que mais e mais pessoas no mundo são incapazes de encontrar satisfação. Antigamente, pensávamos que estávamos dando grandes saltos para frente, que fazíamos progressos substanciais, mas agora parece que estamos enfrentando uma espécie de muralha.
A humanidade parece estar mergulhada numa
depressão, o suicídio e as drogas abundam, e as pessoas estão tentando se
libertar do mundo, suprimindo seus sentimentos. O terrorismo e o rápido
crescimento das catástrofes naturais são sintomas de uma crise global, e esses
estados estão levando a humanidade a uma pergunta fundamental: "Qual é o
sentido da vida?". Muitas pessoas já começaram a procurar a resposta para
esta pergunta. Isto torna-se evidente se considerarmos o grande aumento na
procura pela epiritualidade ao longo dos últimos vinte anos.
Está escrito no Livro do Zohar, que no final
do século XX a humanidade começará a perguntar sobre o sentido da vida, e que a
resposta a esta questão, oculta na antiga ciência Cabalística, só pode ser
revelada em nossa época, justamente por causa dessas circunstâncias
desafiadoras.
É por essa razão que a ciência Cabalística tem
sido ocultada há milênios. As pessoas não estavam preparadas para ela, e não
precisavam dela. Porém, nos últimos anos, o seu apelo aumentou dramaticamente.
Muitos têm se ocupado dos estudos Cabalísticos, curiosos para saberem o que ela
pode lhes dar. Quando uma pessoa percebe que a Cabalá responde à pergunta sobre
o sentido da vida, ela não se sente intimidada, e começa a participar
ativamente do estudo dela.
As idéias de que a Cabalá se ocupa de magia,
milagres, ou água benta, estão gradualmente desaparecendo. As
pessoas percebem que estes são fenômenos psicológicos.
A demanda pela Cabalá autêntica e verdadeira
está crescendo. Em outras palavras, há uma demanda crescente por aquilo que nos
permitirá perceber o universo maior, a existência eterna, e as forças
governantes superiores. As pessoas querem saber por que o nosso mundo e as
nossas vidas estão se revelando como elas são, de onde viemos e para onde
estamos indo.
Em nossa época, muitas pessoas ao redor do
mundo têm desenvolvido um interesse por esse assunto, e é por isso que a
ciência Cabalística vem ganhando popularidade. À medida que essa existência
terrena parece ainda mais lamentável e limitada, mais e mais pessoas procuram
se associar a algo além deste mundo.
Dessta forma, hoje as pessoas estão prontas
para a ciência Cabalística. Ela acolhe todos aqueles que verdadeiramente buscam
descobrir o sentido da vida, a fonte de nossa existência, e oferece um método
prático de alcançá-la
domingo, 19 de janeiro de 2014
E FOI-SE A NOITE E FOI-SE A MANHÃ
"E
foi-se a noite", estende-se da escuridão de Malchut. "E foi-se a
manhã" se estende a partir da luz, de Zeir Anpin. "Um dia",
indicando que a noite e a manhã são um só corpo, e ambos fazem o dia. Para
saber que não há dia sem noite e nem noite sem dia, e eles nunca se separarão
um do outro. É impossível ter a luz do dia sem que a escuridão da noite se
preceda. Da mesma forma, nunca haverá a escuridão da noite sem que haja a luz
do dia em seguida, uma vez que eles nunca estarão um sem o outro. Luz e
escuridão produz um único dia. O dia começa com a escuridão. Quando a escuridão
começa, contamos o início do dia.
Após
as restrições e a quebra, o sistema de [cascas] Klipot surge, o lugar de BYA
divididos em dois discernimentos. De sua metade e acima havia BYA Kedusha
(santidade), e a partir da metade para abaixo se tornou a seção permanente da
Klipot. Em conseqüência, neste mundo, um homem não sente falta pela
espiritualidade. Quando ele começa a sentir a escuridão da noite, que ele está
distante do Criador, ele já começa a acreditar na existência do Criador, caso
contrário, de quem ele está distante?Tudo isso é resultado da iluminação de longe, que brilha para ele, e, na medida, que ele sente que está distante do Criador. Acontece que o sentimento das trevas começa quando há iluminação. Como a luz do dia é reconhecida somente pela negação, que se sente a falta, e não se sente a Luz do Criador, a Luz que ilumina a sua falta, agora então começa a sentir que lhe falta a luz do Criador, chamado de "dia". Mas para aqueles para quem a luz do dia não brilha, não sabem que há uma falta para a Luz do Criador, chamada de "dia".
O Criador causa sua escuridão, para que ele se preocupe com a espiritualidade. Por enquanto, o Criador tem tido piedade dele e ilumina o discernimento do dia, começando com a noite. Quando o dia começa a brilhar em seu coração em forma de escuridão, isso é chamado "o começo da subida do dia." O Kelim então começa a se formar dentro dele, na qual a luz será capaz de brilhar de forma afirmativa, essa é a Luz do Criador, é quando ele começa a sentir o amor do Criador e o sabor da Torá e o gosto da Mitzvot.
Quando a pessoa começa a trabalhar no sentido de doar, a questão da superficialidade: "O que você quer dizer com este serviço? Porque que são os seus trabalhos? "Quando uma pessoa começa a refletir que talvez ela esteja certa, ela cai sob o seu poder. Se ele não ouví-lo, ele se fortalece no trabalho e diz: "Agora eu estou indo no caminho da verdade sem estar confuso." Ele supera e se torna feliz.
O verdadeiro caminho é ir acima da razão, na fé, o oposto do saber, que o corpo entende. Sempre achando que ele não tem outra escolha a não ser acreditar acima da razão.
Quando ele sente um pouco de gosto no trabalho ele não o toma como apoio, para então não precisar da fé, já que ele tem alguma base, pois senão ele seria imediatamente derrubado de seu grau. Quando se toma cuidado para não substituir a fé com a base do conhecimento, mesmo que por um minuto, ele é feliz por não tomar o caminho dos pecadores.
Resumo
do artigo n º 36, 1984-1985
domingo, 3 de novembro de 2013
PORQUE NECESSITAMOS DA EDUCAÇÃO INTEGRAL HOJE?
Em
todo o mundo, observam-se ondas de crise que “resumem” o giro do
desenvolvimento atual. O que exatamente isso nos trouxe? Por um lado, as vidas
de inúmeras pessoas tornaram-se muito melhor. Elas já não são tão pobres como
aqueles que costumavam não ter nada, exceto suas vidas.
Por
muito tempo as pessoas acreditaram no capitalismo. Em outras palavras, elas
confiavam que sua motivação egoísta iria deixá-las alcançar o sucesso.
Realmente, por que não deveriam melhorar a sua vida? Claro que, em seu caminho
para o sucesso, elas precisavam ficar dentro de quadros rígidos da lei, dentro
de limites legais concretos, ao invés de fazer um clima de permissividade total
e derramamento de sangue. Cada um tem a liberdade de fazer o que quiser! Você
quer entrar na produção industrial, comércio, bancos, tecnologias, etc.? Lute
por isso e alcance. Como resultado desta atitude, as pessoas começaram a
perseguir o sucesso e aplicaram tremendos esforços neste caminho.
Por
outro lado, elas obtiveram a liberdade financeira, tornaram-se mais educadas,
acumularam propriedades pessoais, começaram a viajar por todo o mundo, e se
acostumaram com a abundância total. Neste ponto, elas se tornaram muito
vulneráveis aos golpes do destino, ao contrário de quando costumavam ser
pobres. Isso explica por que “sete anos de fome” só acontecem depois de
“sete anos de abundância”. Em algum ponto no tempo, os judeus tiveram uma ótima
vida sob o governo de um rei egípcio generoso que lhes forneceu as melhores
condições possíveis de vida. O Faraó costumava ser um “presidente”, enquanto Yosef (José)
costumava ser o seu “primeiro-ministro” que desfrutava poderes ilimitados. Nem
uma palavra ruim poderia ser dita sobre qualquer um deles. Isto é como o
Criador “exaltou” todo o povo de modo que ele “ganhou peso” e se tornou
“obeso”. Então, o Criador começou a retirar a “gordura da abundância” do povo
judeu, para que eles pudessem experimentar novas tendências na própria “pele”.
A
redução da renda e a perda de capital são duas coisas diferentes. É uma
sensação diferente quando deixamos de ganhar um adicional de mil dólares, do
que quando perdermos apenas cem dólares que já estavam em nosso bolso. Estes
infelizes cem dólares nos deixam ainda mais triste do que se deixássemos de
ganhar um extra de mil, uma vez que já era nosso. Durante um mês inteiro nos
lembramos da perda daqueles cem dólares, ao passo que a perda dos mil
potenciais não deixa um gosto tão amargo em nós.
É
por isso que hoje em dia a humanidade é elevada a um nível material muito alto.
Neste momento, o “depósito de gordura” está sendo tirado de nós, camada por
camada, até que a “carne” seja revelada, ou seja, até que todo o tecido
corporal seja “tirado” do osso. Isso é chamado de “sete anos de fome”, que vai
acabar nas “dez pragas do Egito”, durante as quais “os egípcios” vão continuar
“odiando e desprezando os judeus”. Em outras palavras, a nossa oposição ao
nosso próprio egoísmo torna-se insuportável para nós, e não sabemos o que fazer
com isso por mais tempo. Ao mesmo tempo, sabemos que é o nosso ego que não nos
permite respirar.
Hoje,
nós temos tudo: estruturas bancárias, uma indústria desenvolvida, sistemas de
saúde e boa educação… qualquer coisa que queiramos! No entanto, esses
mecanismos agem contra nós. Os médicos e farmacêuticos estão interessados em
manter as pessoas doentes para que eles possam nos alimentar com medicamentos
questionáveis ou, na maioria das vezes, inúteis. A indústria e o comércio se
transformaram em “instrumentos enganosos e sugadores de dinheiro”. Para
encurtar a história, todos os sistemas artificiais com os quais costumamos
contar acabaram por apodrecer.
Isso
aconteceu apenas alguns 60-70 anos atrás. Nós pensávamos que estávamos nos
aproximando do “futuro brilhante”, em que todo mundo ia ter uma casa, um
trabalho, gozar de boa saúde, sair de férias e ter um plano de previdência
decente. Em vez disso, quando chegamos a certo nível, os nossos desejos
egoístas começaram a descer e a enterrar nossas esperanças. A classe média está
desaparecendo gradualmente, e tudo está voltando aos círculos anteriores:
elites no topo e bilhões de pessoas famintas na parte inferior. Isto é o que
sete anos de fome parecem.
Como
pode ser? Onde está a lógica? As elites devem ter medo que este cenário cause
grande tumulto e distúrbios. Os pobres vão fazer perguntas e será impossível
detê-los. Além disso, a classe alta não será capaz de parar de sugar tudo do
seu povo, não vai deixar nada para eles, e isso vai levá-los à completa
pobreza. O egoísmo não vai permitir que a classe superior mude o seu
comportamento porque este é o programa que está enraizado nela.
Em
seu próprio caminho para a riqueza, bem como durante sua queda na pobreza, a
pessoa mede e avalia suas perdas. Pessoas que estavam no topo e depois caíram,
irão pensar muito sobre o que realmente aconteceu com elas. Enquanto elas
pensam sobre suas vidas, de repente, vão ver: “O nosso egoísmo nos devorou.
Nossa própria natureza é o nosso inimigo. Ele não nos permite viver bem. Se não
corrigirmos nossa natureza, estaremos totalmente perdidos”.
Mesmo
a elite que vai sobreviver e vencer as batalhas do capital vai se sentir dessa
maneira. Digamos que apenas uma centena de vencedores vai sair do inferno das
lutas pela sobrevivência. Eles vão “dobrar” os outros. Não haverá quaisquer
elos de transição alimentando as camadas intermediárias da sociedade. Futuros
mecanismos de governo farão a transição para um espaço virtual. No final, cada
um vai fazer uma pergunta importante: “O que eu faço agora?” Eles vão ver que
seu egoísmo destrói fronteiras, enlouquece, e faz o que quer. Nossa natureza
nunca nos permitirá obter o equilíbrio.
É
tão óbvio! Não basta distribuir parte de nossos rendimentos aos pobres e apoiar
a sua subsistência? No entanto, mesmo a maior assistência caritativa desaparece
sem qualquer traço, como na África. Não importa o quanto nós dispensemos aos
necessitados; nunca sobra nada e nunca é o suficiente. Suas necessidades apenas
continuam a crescer. Este é o ponto em que as pessoas vão começar a gritar
sobre o mal que será revelado nelas, quando entenderem que não podem lidar com
o seu egoísmo. É como se uma cobra rastejasse dentro de cada um de nós e agora
nos come por dentro, como um tumor canceroso que não pode ser tratado.
Este
é o cenário de como o mundo externo irá se desenvolver. Não temos o direito de
sentar e esperar que isso aconteça. Nós temos que finalmente notificar as
pessoas sobre a metodologia de correção, e isso deve feito imediatamente. Nós
estamos nos esforçando para fazê-lo. Nós aceleramos o tempo e nos desenvolvemos
em conjunto com o Criador, com o grupo, com o exemplo do que temos que
finalmente alcançar. Nós sabemos de antemão o que o nosso desenvolvimento vai
nos trazer: unidade, a aspiração de ajudar uns aos outros a aprender a amar o
nosso próximo como a nós mesmos, a distribuição igual que se baseia na educação
integral. Nós montamos este ideal e constantemente aspiramos a isso.
Assim,
além dos problemas que nos empurram por trás, nós temos mais uma força que nos
puxa para frente. Mesmo que os golpes no futuro sejam muito fortes, nós temos
um transporte de energia adicional que nos atrai para frente. Nós temos
conhecimento, aspiramos a nossa missão e buscamos o nosso objetivo. Nós
estudamos a imagem que está na nossa frente e ela começa literalmente a
florescer e acelerar o tempo.
De
uma forma ou de outra, todo mundo vai, no final, perceber que o egoísmo é mal e
vai nos matar. Isso vai se tornar tão óbvio que tudo o que vamos ter que fazer
é cavar nossos próprios túmulos. Afinal de contas, não podemos ir contra a
natureza, a menos que utilizemos a metodologia da correção que é criada
especialmente para isso.
Da
4a. Parte da Lição Diária do Dr M.Laitman - Escritos do Rabasch - ,
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