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quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Um Mundo, Uma Família


A ligação que une toda a humanidade é bem evidente e não podemos mais escondê-la. O preço que estamos pagando é muito alto. No Congresso, os amigos de todo o mundo estarão juntos para construir relações mútuas que se combinam com a atual ligação. No Congresso você pode experimentar o gosto de uma nova vida que nos espera: a sensação da nova família mundial.  Participem virtualmente do Congresso. As atividades (refeições, palestras, workshops, noite culturais, etc.) serão traduzidas para o português e transmitidas via www.kab.tv/por
PROGRAMAÇÃO DO CONGRESSO : http://laitman.com.br/2012/09/congresso-internacional-de-cabala-roma-28-a-30-09-2012/


segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Congresso da Carcóvia (Ucrânia) – 17 a 19 de Agosto

Logo
CONGRESSO DA CARCÓVIA – 17  a 19 de Agosto de 2012
Unir para Ascender
 
Olá Amigos,
No próximo final de semana teremos mais uma oportunidade de união em conexão e amor com todo o Kli Mundial do Bnei Baruch! É o Congresso da Carcóvia, Ucrânia. O Congresso será transmitido via www.kab.tv/por, com tradução simultânea para a língua portuguesa. Não percam!

Além disso,  estaremos juntos no yahoo messenger
(adicione-nos. Nossa ID é : kabtvpor)
MENSAGEM DO RAV LAITMAN (publicado no Blog do Rav – www.laitman.com.br):

Pergunta:
Para que nível de preparação dos alunos se destina o Congresso em Carcóvia?
Resposta: Eu acho que este é um Congresso de união que não depende do nível de preparação da pessoa, mas da sua aspiração. Se ela entende que deve alcançar o método da revelação do Mundo Superior, avança em direção a ele, dá pelo menos um passo sério, e talvez até mesmo revele o mundo superior para si (isso é possível, uma vez que depende apenas de nossos esforços conjuntos), então ela é um convidado bem-vindo, amigo e participante.


PROGRAMAÇÃO DO CONGRESSO
PROGRAMAÇÃO DO CONGRESSO
CONGRESSO DA CARCÓVIA (UCRÂNIA) - 17   A 19 DE AGOSTO DE 2012
17/08/12
Sexta-feira
HORA CARCÓVIA
HORA BRASIL (Portugal + 4 h)
ATIVIDADE
TRADUÇÃO
11:00-13:00
05:00 – 07:00
CONVERSA COM RAV
SIM
13:00-14:00
07:00 – 08:00
REFEIÇÃO

14:00-14:15
08:00 – 08:15
PREPARAÇÃO
SIM
14:15-16:45
08:15 – 10:45
LIÇÃO 01 +  WORKSHOP
SIM
16:45-16:55
10:45 – 10 :55
APRESENTAÇÃO DE LIVROS

16:55-17:30
10;55 – 11:30
AUTOGRÁFOS

17:30-18:30
11:30 – 12:30
REFEIÇÃO

18:30-18:45
12:30 – 12:45
PREPARAÇÃO
SIM
18:45-21:00
12:45 – 15:00
LIÇAÕ 02 _ WORKSHOP
SIM
21:00-21:30
15:00 – 15:30
Programa cultural

21:30
15:30:00
FINAL DO PROGRAMA DIA

18/08/12
Sábado

09:00 – 10:00
03:00 – 04:00
INICIO DA PROGRAMAÇÃO DIA

10:00 – 10:15
04:00 – 04:15
PREPARAÇÃO
SIM
10:15  – 12:30
04:15 – 06:30
LIÇÃO 03 + WORKSHOP
SIM
12:30  – 13:30
06:30 – 07:30
REFEIÇÃO

13:30 – 13:45
07:30 – 07:45
PREPARAÇÃO
SIM
13:45 – 16:00
07:45 – 10:00
LIÇÃO 04 + WORKSHOP
SIM
16:00 – 16:15
10:00 – 10:15
APRESENTAÇÃO DE LIVROS

16:15 – 16:45
10:15 – 10:45
AUTOGRAFOS

16:45 – 17:30
10:45 – 11:30
APRESENTAÇÃO

17:30 – 18:30
11;30 – 12:30
REFEIÇÃO

18:30 – 18:45
12:30 – 12 :45
PREPARAÇÃO
SIM
18:45 – 21:00
12:45 – 15:00
LIÇÃO 05 + WORKSHOP
SIM
21:00 – 21:30
15:00 – 15:30
NOITE CULTURAL
SIM
21:30
15:30:00
FINAL DA PROGRAMAÇÃO DO DIA

19/08/12
Domingo

09:00 – 10:00
03:00 – 04:00
INICIO

10:00 -10:15
04:00 – 04:15
PREPARAÇÃO
SIM
10:15 – 12:30
04:14 – 06:15
LIÇÃO 6 + WORKSHOP
SIM
12:30 – 13:30
06:30- 07:30
REFEIÇÃO

13:30 – 15:00
07:30 – 09:00
CONVERSA COM RAV
SIM
15:00 – 16:00
09:00 – 10:00
YESHIVAT HAVERIM
SIM
16:00 . 17:00
10:00 – 11:00
DESCANSO

17:00 – 18:00
11;00 – 12:00
REFEIÇÃO

18:00- 19:00
12:00 – 13:00
YESHIVAT HAVERIM MUNDIAL
SIM
20:00
14:00:00
encerramento



Categoria: Congressos, Convenções |

domingo, 12 de agosto de 2012

Estou Envergonhado e é Ótimo


Vamos falar de vergonha, um conceito muito elevado, e que só é característica do homem. Por mais que você possa tentar induzir a vergonha nos representantes da natureza inanimada, vegetativa, e animada, não haverá reação porque esta raiz não é incutida nelas. Os primórdios da vergonha só se manifestam no nível humano do nosso mundo, e nem mesmo dentro de cada um.

É porque o nível humano é dividido em cinco níveis de desenvolvimento, e só no último deles, um desejo suficiente “espesso ” emerge, um grande egoísmo, o que permite que a pessoa sinta vergonha.
Em relação aos níveis anteriores, Baal HaSulam descreve-os como marcos no caminho. Alguns estão prontos para fazer aos outros qualquer tipo de mal na presença de todos e eles não têm vergonha disso. Outros são um pouco tímidos ou são cuidadosos, e é por isso que eles preferem causar danos em segredo. Outros são realmente envergonhados e não devido ao medo de punição. No entanto, eles reconciliam sua vergonha e justificam o que está acontecendo por retribuições conhecidas por todos: “Ele merece isso”, “Eu tenho o direito de fazê-lo”, “Todo mundo faz isso”, e assim por diante.
E só as pessoas que possuem um grande desejo egoísta, que experimentaram grande vergonha, começam a trabalhar com esta propriedade. Como o seu ponto no coração desperta, elas começam o trabalho espiritual e chegam a um tipo diferente de vergonha, que não está no plano deste mundo, mas em um nível superior.
No nosso mundo, tenho vergonha de receber algo que eu não ganhei, não paguei. Eu não posso aceitar tal “aquisição”, porque, como regra, não é difícil descobrir de quem esta bondade está vindo e se eu mereço ou não.
No entanto, eu tenho um problema com o mundo espiritual. Eu não vejo de quem eu estou a recebendo os dons e é por isso que eu não me envergonho. Primeiro, eu preciso revelar o Doador, a raiz, de quem tudo isso está vindo, e isso requer muitos cálculos. Por exemplo, “Devo ganhar o bem Dele? Se Ele me criou, então, certamente, Ele também deve fornecer para mim?”. Outra opção é: “eu não merecia a ajuda, mas devido à falta de outra saída, eu vou pagar por isso mais tarde”. Em outras palavras, no mundo espiritual, como no nosso mundo, passamos pelas etapas de vergonha.
Na realidade, a vergonha é a base da criação. Por causa disso, Malchut do Infinito realizou a restrição e iniciou todo o desenvolvimento posterior, a fim de se tornar equivalente com o Criador no final. Vergonha é uma fonte, o ponto inicial, que nos impele para chegar à semelhança de qualidades com o Criador, para estar iguais a Ele, para pagar a dívida a Ele, e para parar de receber presentes como antes.
Baal HaSulam dá o seguinte exemplo: Um homem rico encontra seu amigo, um homem pobre, no mercado e o traz para casa e lhe dá todos os tipos de mercadorias. O pobre homem sente que o homem rico o está ajudando do fundo do seu coração, sem qualquer cálculo para si, desfrutando essa doação. No entanto, ao receber a abundância diretamente, o pobre homem, ao mesmo tempo, recebe a sensação de impaciência e de vergonha, que o queima por dentro  e torna-se insuportável. É tudo na separação de recebimento pessoal, por um lado, e a doação pelo homem rico, do outro. Tal é a lei:. Quando eu sinto que eu sou o que recebe e não aquele que doa e isto evoca a vergonha em mim.
Este sentimento é tão grande, que Malchut do Infinito restringe e decide que ela vai receber prazer do Criador só na similaridade de qualidades, só por causa da doação. Somente neste caso, ela vai sentir a oportunidade de receber. Enquanto a questão não é neutralizar a própria vergonha, pelo contrário, ela começa a valorizá-la. Uma vez que é graças ao sofrimento, que traz à tona, que ele pode agora fazer um cálculo diferente dirigido a doação recíproca com o Criador.
Vergonha não só simplesmente impede a recepção, nem  faz restrição do egoísmo de alguém para receber por causa da doação, evitar o sofrimento, mas permite-me chegar à verdadeira doação. E é por isso que eu valorizo a vergonha. Diz-se que este sentimento está preparado apenas para as almas elevadas. No mundo espiritual, é bom e benéfico experimentá-la porque a vergonha se torna um meio para ele, ajudando-o a perceber a necessidade de doação, para exigir a revelação do Criador. E então a questão não está no egoísmo e não mais na vergonha, como tal, é justamente por seus meios que posso realmente assimilar com o Criador e me tornar um doador. Deixe os fatores anteriores permanecer dentro de mim, o desejo de receber e a vergonha, mas apenas como condições necessárias acima da qual eu posso construir o relacionamento para com o Criador e avançar para a fusão com Ele.
Vergonha desenvolve em conjunto com os desejos e os amplia, enriquecendo-os com uma multiplicidade de detalhes de percepção. Vemos isso até mesmo no nosso mundo, o Criador só criou o ponto inicial de desenvolvimento e tudo mais se desenvolveu graças ao vazio escancarado, a percepção da diferença entre a criação e o Criador.
A Torá nos diz que Adão experimentou um explosão do desejo egoísta, descrito como o surgimento de Hawa (Eva) ao lado dele. Ele se fundiu com este desejo, o que é chamado, provou da árvore do Conhecimento o que significa recebeu a realização e em seguida, percebeu-se como nu, estéril de sua roupa, e tornou-se envergonhado.
O Criador está mostrando um exemplo aqui. Ele criou a vestimenta para o Adão e Hawa e depois, como conseqüência, nos revestiu em todo o vestimento por nós mesmos. Sua raiz é a Luz Refletida. Se queremos, então podemos seguir seu exemplo e formar os nossos próprios curativos pessoais. E tudo isto não é feito simplesmente para não se envergonhar, mas para poder assimilar com o Criador e por meio deste, dar-Lhe prazer.
Nós raramente mencionamos o conceito de vergonha. Nas nossas fontes originais, encontra-se ocasionalmente. No entanto, na realidade, estamos sempre guiados por esse sentimento de separação entre o Criador e a criação. A vergonha é o “gatilho”, nesse ponto de início com o qual a criação é despertada para assimilar, mesclando, como no exemplo com o pobre e o rico.








Texto extraído de um workshop no Instituto Bnei Baruch 17/6/12.
Publicado em  


quarta-feira, 4 de julho de 2012

REJEITANDO NOSSO EU ATUAL


Baal HaSulam, no artigo 208, “Trabalho”escreveu: Os esforços que a pessoa faz são apenas os preparativos para alcançar a devoção. Assim, ela deve crescer acostumada à devoção, uma vez que nenhum grau pode ser alcançado sem a devoção, pois esta é a única ferramenta que qualifica a pessoa a ser recompensada com todos os graus.


Na presente fase, a pessoa possui uma série de qualidades, mas o passo seguinte envolve um nível mais elevado de qualidades. Como nós podemos adquiri-los? Nós devemos suplicar que a Luz que Corrige nos afete, para nos corrigir, e assim nos fazer subir.

Todos os nossos esforços são feitos para despertar a Luz. Como fazemos isso? Nós atraímos a Luz tentando simular o nível mais elevado, embora sejamos totalmente incapazes de fazer isso, uma vez que ele está oculto de nós. Como podemos nos tornar um pouco semelhante a ela? Para isso, nós temos que seguir várias instruções definidas pelos Cabalistas.

Nosso próximo passo é, de fato, um esforço maior para doar, ao contrário da fase atual. Isso significa que temos que investir determinação na união com os amigos, anular-nos em relação ao grupo, e tentar sentir a melhor de nossas habilidades de que não há outro além Dele em todos os nossos problemas, impedimentos e obstáculos. Tudo é enviado para mim pelo Criador, incluindo as interferências que ocultam Sua unidade e seu poder ilimitado sobre todo o universo. Nós temos que conectar tudo o que acontece a Ele; os nossos esforços devem ser dirigidos a considerar o grupo como um mecanismo através do qual Ele se revela a nós.

Nossa determinação deve chegar a um ponto onde sentimos que nossos esforços não conseguem crescer mais forte. Isso ocorre quando nos rendemos a um estado mais elevado de modo que ele possa nos governar. Nós ainda não temos a sensação correta, nem entendemos o nosso próximo nível espiritual; tudo o que fazemos é simplesmente transmitir-nos confiança para a próxima etapa, direcionando todos os esforços unicamente para alcançá-la.

Devido a este nível de sacrifício pessoal e devoção completa, a pessoa recebe uma alma do nível superior. Nossos esforços devem ser direcionados para perceber que não há nada além Dele; nós temos que nos esforçar em revelar a Ele e Sua unicidade através da doação e da união no grupo. Deixe o superior governar nossos sentidos e o intelecto, sem qualquer menosprezo em nosso nome.

Este estado chega até nós de forma gradual, passo a passo, na medida em que atraímos a Luz que Reforma, atingindo mais equivalência com o nível superior. Da mesma forma, um feto se vira para sua mãe, permitindo que ela o alimente. Passo a passo, ele aumenta seus desejos (em nosso reino isso produz a forma de completar sua carne), mas o seu “trabalho” é recusar novos desejos ao se entregar totalmente a ela.

Repetidas vezes, ele se funde com o superior e admite que não há outro além Dele, Aquele que é bom e faz o bem, apesar de todos os problemas, dificuldades e obstáculos que a “nova carne” (desejos) despertar nele.
O feto “liga” todas as suas partes, bem como todo o mundo que o rodeia no ventre de sua mãe, à força superior, e, no final, atinge o nível de devoção e auto-aniquilação, que é chamado de “nove meses de concepção”, após o qual nasce neste mundo. O processo de nascimento é insuportável; ele é acompanhado por tremendas dores de parto (“contrações do nascimento” – tzirim) sob condições muito restritas (czar) que causam aflições incríveis (tzarot). Através de uma enorme pressão, que se origina tanto pela força superior quanto pelo feto em si, o feto ultrapassa a passagem estreita e nasce para o mundo da Luz. Durante o processo de nascimento, a criança tem que “abaixar a cabeça” completamente, virar de cabeça para baixo. Então, quando termina o processo de nascimento, ela levanta a cabeça novamente.

Tudo isso é resultado dos nossos esforços. Nós temos que perceber que nunca alcançaremos o próximo passo sozinhos; portanto, nossa tarefa é atrair a Luz que Reforma para que ela produza mudanças essenciais em nós e, como consequência, nos prepara para a próxima etapa.

Portanto, o nosso trabalho é realizar ações que efetivamente atraiam a Luz que Reforma. Agora, nós estamos falando de nossa união. Ao nos esforçarmos na conexão entre nós, nós aumentamos a sua importância com a ajuda da Luz. Ao mesmo tempo, a Luz nos mostra que não somos ainda capazes de nos unir. A força que nos inspira a unir conflitos com situações desagradáveis nos impede de alcançar a união, reconhecendo que não há outro além Dele. Nós continuamos a pensar: “se não for eu, então quem?”. É assim que nos aproximamos do ponto crítico que nos permite “nascer de novo” em cada nível.








Estrato da Palestra do Dr Laitman em New York Jun/2012- Publicado em 29/06/2012  no: www.laitman.com.br