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quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Quem é o Verdadeiro Inimigo na Guerra ente Rússia e Geórgia?

Nós podemos fazer acusações em qualquer direção, mas não encontraremos o inimigo em nenhuma parte “lá fora”, porque ele está dentro de nós. A Cabalá oferece uma nova tática para se opor a sua ofensiva.Não é Apenas um Problema da Georgia

A guerra entre a Rússia e a Geórgia parece ser apenas mais um conflito regional, considerando que a maioria de nós nunca ouviu falar dos territórios em discussão - Ossétia do Sul e Abkházia. Mas, como tudo o mais na era da globalização, o mundo todo está participando deste conflito e todos estão preocupados com as suas conseqüências.

“É importante que o mundo entenda que o que está acontecendo na Geórgia neste momento afetará a ordem mundial,” disse o ministro georgiano Temur Yakobashvili. “Não é apenas um problema da Geórgia, mas de todo o mundo” (Revista TIME). Todos os participantes deste jogo estratégico têm algo a perder ou algo a ganhar, e, conseqüentemente, suas próprias opiniões sobre quem está certo e quem está errado nesta guerra.

Os Estados Unidos dependem do apoio das tropas georgianas no Iraque. A Europa depende muito da Rússia no fornecimento de energia. Israel tem relações antigas com a Geórgia, mas também precisa da Rússia como aliada para combater a ameaça do programa nuclear Iraniano. Os países da Europa Oriental, como a Polônia, são altamente dependentes da Rússia em recursos, além de serem também mais suscetíveis de serem ameaçados por seu “irmão mais velho”.

Estas são apenas algumas das considerações que as nações têm quando formam suas opiniões sobre quem apoiar nesta guerra - e a cobertura dos meios de comunicação reflete esta complexidade. Não há falta de opiniões sobre o que realmente acontecendo na região do Cáucaso, quantos feridos existem até agora, quem está errado e quem está certo, por que esta guerra começou afinal (antes de mais nada), e quais serão suas conseqüências futuras, a longo prazo. Mas qual é realmente a causa da guerra, e a quem se deve realmente culpar?

Conheça o Seu Inimigo

Do ponto de vista da Cabalá, não importa como você interpreta os fatos e quem você culpa, todos os envolvidos são vítimas do maior de todos os agressores - o nosso próprio egoísmo humano.

Enquanto especialistas políticos, analistas econômicos, etnólogos e outros especialistas estão debruçados sobre suas mesas escrevendo relatórios complexos, estes estão simplesmente olhando no lugar errado. Eles estão julgando as conseqüências externas, mas ignorando a causa interna.

O egoísmo humano é o criminoso calculista e invisível que leva as pessoas a lutar, nações a se enfrentar, e milhares de civis inocentes a se tornarem vítimas da guerra. O egoísmo é uma força naturalmente enraizada dentro de nós, e enquanto formos movidos por ela, continuaremos a nos envolver em guerras e conflitos inconciliáveis.

O Caminho para a Paz

Na verdade, o nosso próprio egoísmo nos fará perceber que devemos nos separar dele. Mas se continuarmos esperando que este processo aconteça por si só, daremos espaço para maiores guerras e conflitos, os quais, como dissemos, estão se tornando cada vez mais globalizados. Seguindo por este caminho, o nosso egoísmo nos encurralará com grande sofrimento e, não obstante, nos forçará a reconhecer que devemos nos elevar acima dele.

A Cabalá oferece um outro caminho - a transformação pela escolha. Em vez de esperarmos o sofrimento nos convencer­ a nos livrarmos do egoísmo, podemos nos elevar acima do egoísmo de modo independente e começar a resolver as nossas diferenças a partir de um nível mais elevado de consciência. Escolhendo este caminho, experimentaremos um desenvolvimento estável e agradável em direção a um novo mundo de reciprocidade e doação.

A Cabalá oferece o método pelo qual todos possam aprender a transcender o egoísmo e desenvolver sistematicamente um novo sentido da nossa realidade.

Assim como as conseqüências da guerra são um problema de todos, a sua causa é responsabilidade de todos. Conseqüentemente, a abordagem pragmática dos Cabalistas visa disseminar abertamente o único método que pode nos elevar acima do nosso egoísmo hostil, e nos conduzir à uma realidade pacífica.

Post original do Jornal Kabbalah Today Traduzido por Marcelo Pinto.

Mulher: A Origem da Vida (Espiritual)

Nós mulheres sempre queremos algo. Até que enfim, há uma explicação para este fenômeno - leitura recomendada para homens e mulheresUm estudo publicado na edição de Julho do Journal of Happiness Studies (Jornal de Estudos da Felicidade) informa que, embora as mulheres comecem a vida adulta mais felizes do que os homens, elas são menos felizes quando atingem a meia-idade. O estudo analisa dois fatores de bem-estar - financeiro e familiar, e revela que os homens e mulheres transformam as aspirações de modo diferente. Em outras palavras, os nossos desejos são diferentes.

Se procurarmos por um padrão, descobriremos que os homens tendem a ficar mais facilmente satisfeitos com fontes materiais de satisfação, tais como bens de consumo, uma bela casa, um carro vistoso, viagens e esportes. Embora as mulheres também desejem algumas destas coisas, tendem a almejar algo mais. À medida que elas se tornam maduras, percebem que as coisas materiais não trazem uma satisfação duradoura. Não importa o quanto elas ganhem, quão bom seja o seu casamento ou bem sucedida a sua carreira, elas ainda são mais susceptíveis a ficar insatisfeitas.

A Percepção da Mulher

Na verdade, uma mulher percebe tudo de modo distinto do homem. Ela tem percepções adicionais porque dá à luz a nova vida. Isso é óbvio no mundo físico, mas também é verdadeiro no mundo espiritual. Uma mulher, sendo a “fonte da nova vida”, também sente mais intuitivamente a vontade de uma nova vida espiritual. Os homens, por outro lado, tem de trabalhar mais para desenvolver este desejo, pois ele não surge naturalmente neles.

O desejo latente que as mulheres têm pela espiritualidade é justamente a razão pela qual elas crescem insatisfeitas com tudo que têm. Consciente ou inconscientemente, as mulheres começam a buscar uma fonte mais intensa de satisfação, que resulta em seu persistente sentimento de descontentamento com qualquer coisa que possuam no mundo físico.
Homens, Mulheres e a Satisfação Espiritual

O desejo pela espiritualidade vem do fundo do coração. Os Cabalistas referem-se a ele como “o ponto no coração”, que é uma pequena “centelha” de espiritualidade. Uma vez despertado, ele continua a crescer, levando-nos mais alto no mundo espiritual até que ele preencha toda a nossa experiência e percepção.

Tanto os homens quanto as mulheres podem sentir esse desejo, mas a mulher é mais apta a persegui-lo seriamente. Tão logo ela sinta as novas possibilidades oferecidas por este novo desejo, seu foco se desloca diretamente para ele. Ela percebe intuitivamente que ele é a única coisa capaz de trazer satisfação duradoura, realização e felicidade verdadeira.

Entretanto, uma mulher não pode desenvolver este desejo isoladamente. Ela o desenvolve exatamente compartilhando sua paixão pela espiritualidade com todos a sua volta. Ela é capaz de incitar nos outros uma paixão por desvendar e atingir o mundo espiritual, e assim cumprir seu papel feminino como a origem da vida, cultivando vida espiritual nos outros.

Por incrível que pareça, uma forma do homem expandir o seu desejo espiritual é absorvendo-o de uma mulher. Diferentemente das mulheres, no entanto, a natureza dos homens não é baseada no desejo, mas na satisfação do desejo. Por isso, quando os homens desenvolvem sua centelha espiritual, permitem que o desejo da mulher seja satisfeito. Isso porque no mundo espiritual, não existem corpos, mas apenas desejos e propriedades. Através da percepção de sua natureza espiritual, as mulheres fornecem um desejo espiritual, e os homens fornecem uma satisfação para este desejo.

É assim que homens e mulheres complementam-se um ao outro espiritualmente, e permite que ambos alcancem um estado de perfeição e satisfação sem limites.

Post original do Jornal Kabbalah Today Traduzido por Marcelo Pinto.

sábado, 8 de novembro de 2008

No Olho do Furacão

O que leva a natureza ao desequilíbrio, e o que podemos fazer para salvar este planeta?


Um Caminho Ameaçador

Aconteceu de novo. As Ilhas do Caribe e os EUA sofreram um triplo golpe: primeiro o furacão Gustav, depois o Hannah e agora o Ike. O primeiro trouxe o medo de que a enorme devastação e perda de vidas ocorrida durante o furacão Katrina’s pudesse ocorrer de novo fazendo milhões abandonarem suas casas na área de Nova Orleans. Felizmente, a tempestade perdeu sua força antes de entrar no continente e o antecipado desastre foi embora.

Nova Orleans escapou desta vez, mas o Haiti não foi tão afortunado. A rápida seqüência de quarto furacões, começando com o Faye em meados de agosto, resultou numa destruição catastrófica na infra-estrutura da ilha. Embora a perda de vidas inicialmente tenha sido relativamente baixa, espera-se que o desastre humanitário conseqüente deverá tirar centenas de vidas via doenças e fome.

E agora, a costa do Texas foi atingida pelo Ike. A cidade de Galveston foi inundada, incêndios surgiram em areas inacessíveis aos bombeiros e milhões ficaram sem energia em Houston, possivelmente por semanas.

É fácil atentar para os eventos que ocorrem próximos ao lar, mas os ataques violentos da natureza não tem uma preferência geográfica. Teme-se que milhares tenham perecido após as enchentes em função das monções na Índia que forçaram as águas de um granade rio além de suas margens, derramando toneladas de água sobre os vilarejos abaixo. Em maio, a China foi atingida por um intense terremoto de 8.0 graus que deixou quase 70.000 pessoas mortas e 20.000 desaparecidas mesmo após vários meses depois.

Do outro lado do mundo, o vulcão Chaiten no Chile entrou em erupção após milhares de anos de silêncio. Cidade vizinhas foram evacuadas já que rochas vulcânicas e lava ameaçavam engoli-las.

A despeito de nossos tremendos avanços em tecnologia e ciência, a Natureza continua a nos lembrar o quão impotentes na realidade somos. Mas há algo que podemos fazer a fim de prevenir a próxima catástrofe? De fato há muita coisa que podemos fazer. E isso começa por entender nosso relacionamento com a Natureza.

O Balanço Natural
Se olharmos atentamente a Natureza, observaremos um constante equilíbrio entre todas as suas partes. Todos os elementos são interconectados e interdependentes ao ponto de que modificando até mesmo um pequeno detalhe pode desequilibrar todo o sistema. O sistema rapidamente se ajusta, entretanto, de forma a restaurar o equilíbrio.
Isto é mais fácil de ser observado em uma pequena escala. Se você pega um cubo de gelo num dia de verão ele rapidamente derreterá enquanto a temperatura do ar adjacente cairá muito pouco. Os extremos de calor e frio se contrabalançam até atinjam o equilíbrio. O mesmo fenômeno ocorre na Nature numa escala maior, embora este balanço de temperatura e pressão possa, temporariamente, resultar em eventos violentos que chamamos de furacões, tufões ou tornados.

O princípio do equilíbrio também se aplica ao reino animal. Todo elemento no ecossistema, seja animal ou vegetal, opera de forma a garantir o equilíbrio e harmonia do sistema. Não se engane com as cenas desagradáveis de violência do último documentário sobre a natureza que você assistiu. Embora a Natureza possa parecer cruel em sua apresentação, um olhar mais apurado mostra que toda sua luta é realmente no sentido de aumentar seu equilíbrio interno. A Dra. Jane Goodall, a famosa pesquisadora de chimpanzés que passou anos de sua vida na floresta, testemunha sobre isso quando compartilha sua experiência: “Senti que não há sequer uma única força do mal na Natureza, mas somente puro amor”.
O Desequilíbrio Egoístico
Humanos, por outro lado, são as únicas criaturas que sempre causam distúrbios no perfeito equilíbrio da Natureza. Nossa única preocupação é conosco mesmo ignorando o equilíbrio e bem estar de todo o sistema. Por isso nos permitimos explorar uns aos outros e, até mesmo, crescermos sobre a ruína dos outros. De fato, tendemos a ver a Natureza como algo a ser usado para nosso próprio benefício.

Nem sempre entendemos as conexões entre nossas ações e a resposta da Natureza, mas “ignorância da lei não é desculpa”. E à medida que tentamos nos convencer que elaborar sistemas de contenção, ferramentas high-tech e sistemas de alerta precoce nos manterá seguros, a Natureza repetidamente nos demonstra que não estamos livres de suas leis.

Harmonizando com a Natureza
A sabedoria da Kabbalah nos diz que somos parte integral da Natureza. Mesmo que não entendamos isso, quando nos relacionamos egoisticamente entre nós e com o meio ambiente, desequilibramos todo o sistema. Por sua vez, a Natureza, inevitavelmente aplica forças “corretivas” a fim de re-equilibrar seu sistema. E quanto mais vamos em direção ao egoismo, mais extremos são os meios que a Natureza utiliza para forçar seu retorno ao equilíbrio. Eventualmente, seremos forçados a reconhecer que somente a Natureza pode vencer esta batalha.

Mas nós não temos escolha. Podemos escolher alinhar-nos com o sistema da Natureza, ao invés de lutar com ele. Portanto, se desejamos solucionar a crise ecológica, temos que aprender como funciona a Natureza e implementar seus princípios em nossa sociedade.
Para isso, devemos primeiro juntar os vários sistemas de informação a fim de tornar de conhecimento público a causa de de nossa crise ecológica - consistente e contínua violação do equilíbrio da Natureza. Em paralelo, devemos criar a maior consciência possível de que toda a natureza é um corpo multicelular em que todas as células estão conectadas e dependentes de outras células. A fim de que a sociedade humana esteja em equilíbrio com a Natureza, deve começar a operar como um corpo único, interconectado e interdependente.

Se reconhecermos que humanidade e Natureza são um, e trabalharmos para mudar o relacionamento entre nós de separação para unificação, então devolveremos o equilíbrio de volta à Natureza e, assim, alcançaremos segurança.

Texto do jornal Kabbalah today traduzido por Marcelo Pinto.

domingo, 2 de novembro de 2008

Eleições nos Estados Unidos: Mudando o Mundo?

Este ano as eleições nos Estados Unidos estão mais excitantes do que nunca. Entretanto, quando a fanfarra das eleições acabar e os líderes escolhidos estiverem empossados, terá o mundo sofrido alguma mudança real? Talvez seja a hora de pensar em mudar as pessoas que estão realmente conduzindo as coisas - nós mesmos


História no Fato
Em 4 de novembro, os americanos se congregarão em centros comunitários locais, quartéis de bombeiro e outros distritos a fim de participar de um rito tão antigo quanto o próprio país: a oportunidade de escolher o próximo presidente dos EUA. Será feita historia este ano. Pela primeira vez, haverá ou um Afro-Americano ou uma mulher na Casa Branca.
A eleição será disputadíssima, mas qual a real diferença entre os candidatos? Os assuntos-chave aos quais eles se referiram são os mesmos: a Guerra no Iraque, dependência do petróleo estrangeiro e uma economia problemática. E, claro, sempre há assuntos relacionados a emprego, planos de saúde e meio ambiente.
Embora suas soluções para estes assuntos sejam diferentes, cada candidato acredita, honestamente, que ele é aquele que pode devolver ao país sua posição de prosperidade, poder, e respeito global. Ambos concordam que as políticas da última década prejudicou severamente a opinião mundial acerca do status americano. Como resultado, cada um se auto-proclama como o “agente da mudança” que pode unir o país e o mundo todo.

Uma Tradição de Mudança
Um velho adagio diz que a única coisa constante é mudança e, à despeito da retórica atual, mudança não é nenhuma novidade na política americana. Os fundadores foram, provavelmente, os proponentes mais radicais por mudanças quando criaram um país dedicado à “Vida, Liberdade e Posse da Felicidade”; uma delas foi “Todos os homens são criados iguais”. Ainda assim, mesmo com todas as mudanças ocorridas desde aqueles tempos, ainda hoje nos defrontamos com os mesmos problemas de antes: conflitos além-fronteiras, problemas econômicos domésticos, discriminação e opressão de minorias.
Se duzentos anos de historia mostrou-nos que as diversas modificações das variadas políticas não cria felicidade, une o país e, mantido o status quo, significa um crescente senso de polarização entre cidadãos e uma economia que continua em uma espiral descendente, então não seria o momento de fazer algo fundamentalmente diferente? Devemos procurar soluções novas, genuínas para os mesmos velhos problemas.

Todas as mudanças na história ocorridas até o momento têm uma linha em comum: todas tentaram “corrigir” algo no mundo externo. Discriminação? Vamos impingir desagregação à população. Pobreza? Vamos instituir programas de seguridade social e elaborar sistemas de impostos. Crise ambiental? Vamos criar leis para manter o ar despoluído, proteção às espécies em extinção e utilização dos recursos. A lista poderia continuar indefinidamente. Temos um “conserto” para cada problema. Mas por alguma razão, cada “conserto” somente parece acrescentar um novo e maior problema.

O Que Realmente Necessita Conserto?
A Kabbalah diz que isto não existe: é impossível a qualquer líder mundial fazer uma melhoria duradoura “consertando” algo no mundo externo. Qualquer mudança feita através de poderes intelectual, moral ou físico não resultará em melhorias duradouras. Além do mais, estes líderes são produto de suas sociedades; assim, é irreal esperar que ele saiba como resolver nossos problemas. As mudanças devem começar nas massas, ao invés dos líderes. Em outras palavras, é a nós que devemos “consertar,” não nossos líderes ou qualquer outra coisa mundo afora.

A Kabbalah explica que a Natureza em si é o modelo ao qual devemos nos alinhar. O mundo foi construído para operar em balance e harmonia, com cada elemento funcionando para o bem estar do todo. Tudo na Natureza funciona de acordo com este princípio - tudo, exceto nós. O homem é a única criatura que, conscientemente, trabalha em seu próprio benefício e às custas de outros. É esta atitude egoísta contra a realidade a raiz de todos os problemas do mundo.

Entretanto, essa mudança em nossa atitude egoísta não é de forma alguma um problema psicológico. Trata-se de um verdadeiro desenvolvimento de uma nova percepção em nosso interior, um sentido que nos elevará acima de nossa percepção egoística Revelaremos, então, nossa conexão com cada ser dentro de um único sistema -um único organismo humano, vivo e respirando.

O método para essa transformação interna esta baseada na própria Natureza, tendo sido descoberta por pessoas exatamente como nós. A partir de suas perspectivas, é evidente que todos terão que descobrir que são partes interdependentes de um todo, e, portanto, modificar suas atitudes egoísticas em relação aos outros.

Agentes da Mudança
Todas as nossas crises atuais desaparecerão quando a humanidade começar a trabalhar como um corpo tornando-se harmônica com o resto da Natureza. Embora possa soar utópico para nós, os Kabbalistas nos dizem que isto é inevitável, e se não entendermos isso, então catástrofes sociais, ambientais e politicas nos forçarão a entender quão destrutivo é nosso egoísmo. Neste momento, começaremos a trabalhar em Conjunto simplesmente como forma de evitar o incrível sofrimento.
É aqui que entra a sabedoria da Kabbalah, permitindo-nos reconhecer a verdadeira estrutura do mundo identificando o papel do homem. Ao estudar esta estrutura, seremos capazes de mudar nossa sociedade ao modificarmos a nós mesmos de dentro para fora. Então seremos os verdadeiros “agentes da mudança”.

Traduzido por: Geraldo Costa

O ÚNICO LINK QUE O GOOGLE NÃO ALCANÇA

A ferramenta de busca, Google, parece ser capaz de encontrar qualquer coisa no mundo. Mas ela pode trazer resultados para a busca que mais interessa?


O Mundo dos Sonhos do Google
Nas profundezas das florestas do Vale do Silício encontra-se um reino encantado chamado Googleplex. Não é fácil atravessar as paredes que circundam o reino, mas, segundo a lenda, ele é um paraíso moderno. Lá existe um ginásio, restaurantes, piscinas, um spa, fliperamas e viagens anuais para esquiar. Tudo isso é apenas uma pequena parte das instalações oferecidas aos habitantes do reino de Google. Um sonho tornado realidade? Quase.
Para aqueles que não conhecem, o Googleplex é a sede de uma corporação gigante - o Google, mais conhecido por sua eficaz ferramenta de busca e os diversos serviços de Internet que desenvolveu ao longo dos anos. A mercadoria que ele negocia é a informação, o bem mais valioso atualmente e em todos os tempos, gerando para a empresa 25 bilhões de dólares anuais. Sem dúvida, o Google é um modelo de sucesso no mundo dos negócios, o resplandecente diamante no trono da moderna indústria de alta tecnologia.

O Segredo para o Sucesso Virtual
O segredo do sucesso do Google é simples: um pequeno retângulo no centro de uma página branca. Mas isso não é apenas um retângulo qualquer. É um portal para outro mundo, um convite aberto para o espaço infinito do universo virtual. A qualquer momento, centenas de milhares de perguntas fluem para a caixa vazia e, em seguida, para a central do quartel-general em Mountain View, Califórnia. O Google squid envia seus gigantescos tentáculos por todo o mundo virtual, encontrando respostas para qualquer pedido - mesmo o mais obscuro.

Pergunte, e o oráculo Google responde. Apenas preencha a caixa, e antes que você possa dizer “Aceleradora da Web”, terás a resposta a sua frente. O Google nos dá uma forma de encontrar respostas para todas as perguntas e desejos. Não é verdade?

O Que Estamos Buscando?
O poder da magia high-tech do Google é surpreendente; mas o que acontece do outro lado da conexão? O que tantas pessoas poderiam estar procurando para usar arduamente esta besta gigantesca?

Superficialmente, existem tantas respostas para esta questão quanto pessoas no mundo. Algumas pessoas procuram por “coisas” - produtos, variando de DVDs a mansões de milhões dólares. Indique apenas o produto, e você poderá encontrar alguém que está vendendo-o.

Outras procuram se conectar com pessoas que têm interesses em comum. Uma rápida busca pelo “Google Groups” mostra mais de 1,5 milhão de comunidades que você pode aderir, e isto somente nos grupos de língua inglesa! Ninguém precisa mais se sentir sozinho - sempre existem aqueles que têm os mesmos sonhos, problemas e interesses que você.

Outras usam o Google para suprir sua sede de conhecimento. Usando o Google, você pode se conectar imediatamente com especialistas em qualquer assunto e a qualquer momento.

Mas há algo que todas estas buscas têm em comum. Todas as pessoas que digitam algo no Google estão tentando preencher uma necessidade, uma sensação de que algo está faltando. Não importa quão banal seja, cada pedido começa com um simples desejo de ser satisfeito.

Apesar da satisfação ilimitada que o Google pareça oferecer, nós surgimos constantemente com mais questões e desejos ainda maiores para alimentar suas ávidas pinças. Por que nunca estamos satisfeitos com as respostas que ele já nos deu?

Cabalá - A Ferramenta de Busca Espiritual
Nós nunca estamos satisfeitos, porque satisfações duradouras não podem ser encontradas em nada que este mundo tenha a oferecer. O único desejo que devemos satisfazer a fim de ficarmos verdadeiramente satisfeitos é o desejo de encontrar o sentido de nossas vidas - algo que o Google não pode encontrar para nós. Embora ele gere mais de cinqüenta milhões de hits quando induzido pela questão “Qual é o significado da minha vida?”, o Google não pode, realmente, dar-nos uma resposta.

A fim de encontrar a resposta a questão vital, precisamos de um outro tipo de ferramenta de busca - uma que possa nos puxar para fora da existência limitada deste mundo, para uma nova e espiritual dimensão da realidade.

A sabedoria da Cabalá nos diz que a verdadeira satisfação só pode ser encontrada dentro de nós, e ela nos fornece justamente a “ferramenta” para encontrá-la. O seu algoritmo nos permite procurar interiormente, encontrar o link para a origem de nossas vidas. Ao clicá-lo, reconheceremos quem realmente somos, porque gastamos a maior parte de nossas vidas procurando por satisfação e, finalmente, o significado de tudo.

Traduzido por: Marcelo Pinto

O Que Está Acontecendo com a Nossa Economia?

A recente e violenta queda em Wall Street deixou o mundo em choque. É hora de mudarmos nossos sistemas na raiz do problema de desejarmos sair desta crise econômica

Os eventos em torno da economia Americana e global provam que desta vez é sério - a ecônomia global está numa profunda crise. Hoje, a pergunta de um milhão (ou devemos dizer, bilhão) de dólares é, “Como construir um sistema econômico verdadeiramente viável e estável”?

Não precisamos ser um brilhante economista para achar a resposta, diz a sabedoria da Kabbalah. Temos apenas que entender que o plano da Natureza é fazer com que todos os segmentos trabalhem em uníssono e, na sociedade humana, isto significa que o trabalho de cada indivíduo deve beneficiar a totalidade da sociedade.

O melhor exemplo de tal comportamento é um organismo vivo, cujas células se interconectam e funcionam de maneira a beneficiar o corpo como um todo. Em seu artigo, “Construindo a Sociedade Futura”, o cabalista Yehuda Ashlag escreve, “…cada membro é obrigado pela Natureza a receber as necessidades individuais da sociedade, e beneficiar a sociedade através do trabalho individual”.

Assim, no sistema econômico, da mesma forma que em qualquer sistema social, interdependência é o nome do jogo. O problema é que a base do comportamento humano, que dirige todos os sistemas econômicos e sociais, é o ego, que sempre privilegia os estreitos interesses pessoais dos investidores e acionistas acima do bem comum do povo. A posse da riqueza, honra e controle às custas de outros é a prioridade mais alta dos donos das empresas.

Claramente, isto não está de acordo com os planos da Natureza de tornar as partes unidas e em mútuo compartilhamento e, assim, a existência de nossos sistemas econômicos atuais não é tolerada pela Natureza. De fato, os sistemas que desenvolvemos na sociedade humana permanecem em completo contraste com o sistema da Natureza.

Se o sistema econômico quiser sobreviver, deve alinhar-se com o modelo da Natureza. E para que isto aconteça, uma série de passos iniciais deve ser dados:
*Todos os canais de mídia existentes devem ser utilizados a fim de conscientizar as pessoas de que todos nós constituímos um corpo multi-celular no qual estamos todos interconectados. Toda e qualquer célula (pessoa) neste sistema universal deve entender que o modelo econômico mais rentável para o indivíduo é aquele que trás alegria para os outros.* O público tem que se tornar consciente das verdadeiras razões da crise. As pessoas devem entender que a Natureza tem um plano para nós, e que a turbulência que ora vivenciamos é o resultado de agirmos contra este plano.

*Os responsáveis por decisões terão que aprender como funciona o sistema geral da Natureza, e quais as implicações disso para as necessárias mudanças nos sistemas humanos, incluindo o sistema econômico. Baseado neste conhecimento, eles deverão implementar as correspondentes mudanças de forma a restabelecer o equilíbrio entre nosso sistema social e o plano da Natureza.

Somente quando começarmos a pensar e trabalhar nesta direção, obteremos sucesso em tirar o mundo da lama em que se encontra preso hoje em dia e levá-lo a solo seguro.

Traduzido por: Geraldo Costa

sábado, 18 de outubro de 2008

Análise da crise financeira global

Questões que eu recebi a sobre a crise financeira global:

Questão
- Todo mundo esta dizendo que a crise foi causada pelos EUA, mas tu diz que ela é sistemática e está acontecendo porque nós estamos num sistema de interconexão global. Quem está certo?

Minha resposta - Ambas opiniões estão corretas, porque a América - o país mais desenvolvido no mundo - foi o primeiro a descobrir essa crise, que é global e não simplesmente local nos EUA. Se não atingiu muitos países ainda, como Israel, por exemplo - então vai atingir logo, logo. Então as pessoas não devem culpa-la. De fato, Europa, China, Japão, Arábia e até mesmo Rússia estão todos prosperando graças à economia Americana, porque a América compra várias coisas deles. Mas agora ela vai parar de compra deles, e todos vão entender como as coisas eram boas! Tu vai poder responder muitas questões por si mesmo se aceitar o fato que tudo que está acontecendo está atualmente em um único organismo.


Questão - Porque a crise iniciou com os bancos?
Minha Resposta - porque os bancos são a fundação de todo o sistema americano - são um exemplo de um mercado livre. Mas agora o governo está os comprando. Liberdade de mercado vai se tornar limitada assim como na Europa. No entanto, precisamente dinheiro ou riqueza é o equivalente de satisfação corpórea. ‘Conecta’ as pessoas, nos ajudando rapidamente a entender a base comum da crise - Atitudes egoístas das pessoas bem como o fato de que é necessário transformar essas atitudes para poder sobreviver, isso é , onde um se importa com o outro.

Questão - Mas esse “se importar com os outros” não vai ser ser egoísta, Assim como os empregadores de hoje se ‘importam’ com a saúde dos seus empregados?
Minha resposta - O sistema de absoluta interconexão entre todos no mundo, ambas pessoas e negócios está sendo revelado tão rápido que logo cada um de nós vai literalmente sentir as vibrações das nossas atitudes para com o outro - primeiro as nacionais e então as pessoais também. Essa analise de como nossa sorte e segurança depende de nossas atitudes (internas.. não externas - o que sentimos no nosso coração) vai nos forçar a procurar por meios de corrigir ódio e transformar em amor.

Questão - quem consegue viver bem neste tempo de crise?
Minha resposta - Quem estiver menos conectado com o resto do mundo. Funciona como um organismo - quando uma perna, estomago ou braço estão machucados, a dor é sentida na cabeça. Então, países vão tentar fugir da globalização. No entanto, isso não vai ajuda-los porque vão parar de se desenvolver. Sem comunicação total e troca, eles vão cessar seu desenvolvimento e regredir ao feudalismo! Todos vão instintivamente tentar retornar ao passado, mas por fazer isso só vão atrapalhar o processo e receber mais golpes do destino. È como tentar limpar uma doença sobre a ruga por trata-la incorretamente ou usar sedativos ao invés de medicação.. aliás… a sociedade humana é um organismo vivo!

Questão - que tipo de moeda vai se manter?
Minha resposta - O mundo pós crise vai ser radicalmente novo. Sem duvidas, os EUA acumularam grande potencial científico e tecnológico e uma excepcional base industrial que vai mante-los os lideres mundiais - a maior economia do mundo .Mesmo assim, vai cair mais do que qualquer outro país, quando vem no caso de números, pessoas vão ter ainda suficiente para viver (comparada com outras). Tudo vai quebrar com a exceção da industria da tecnologia avançada. Os EUA vão começar uma produção pratica; vai retornar do exterior, da china. isso vai causar que países estrangeiros e a china ‘quebrem’.

Questão - Porque todos estão com medo da crise? eu, pessoalmente, não estou com medo.
Minha resposta - todas as crises anteriores foram diferentes - tangíveis e não gerais. No entanto, esta de agora é global, e está acontecendo sobre todo o mundo e é diferente das anteriores. Não há remédios que possam eliminá-la. Pessoas estão tentando fazer as mesmas coisas que fizeram nas crises anteriores - ajudar os bancos, mas nada vai ajudar. A situação vai força-las a revelar a verdadeira causa da crise - que as atitudes egoístas das partes de um sistema fechado acabaram trazendo a destruição do sistema.
Não levando em conta como nossas tentativas de explicar a verdadeira crise são recebidas, não devemos nos desesperar e devemos continuar executando nossa responsabilidade. Só podemos acelerar o entendimento do mundo em relação a causa da crise com o método da correção. Precisa ter paciência, mas o sofrimento, tentativas e falhas vai ensinar as pessoas, forçando-as a prestar atenção ao que nós estamos dizendo.
Aqui tem uma explicação concisa sobre a crise, incluindo suas causas e correção:

Aula em Espanhol , Odessa. Arquivos:
MP3 ou VÍDEO (wmv)
(Extraído do blog todos a bordo - http://www.kabbalahgroup.info/prt/ )

Economistas Não se importam com a causa da crise financeira

Quando eu falo com os economistas em relação à crise, eu acho que eles e eu estamos interessados em assuntos diferentes. Eles não estão interessados na causa da crise e estão com esperança de aceitar minha explicação dela. O que os interessa é a evolução da crise, e o que precisa ser feito aqui e agora - por um banco ou uma família.

Por enquanto, minhas proposições sobre o que precisa ser corrigido são os relacionamentos entre todos - ambas organizações e pessoas do mundo - parece estranho para eles.. porque eles ainda não vêem a causa da crise - a falta do tipo de conexões entre as pessoas. Essas conexões devem vir do entendimento que nós todos somos parte de um organismo e nós podemos curar esse organismo através do cuidado mútuo de todas suas partes.

É a única maneira de resolver esse problema global e todas as crises que estão gradualmente sendo reveladas da humanidade hoje. Elas estão sendo reveladas por causa do nosso desenvolvimento egoísta.. e nos trouxe ao ponto onde estamos todos unidos dentro de um organismo.

Em relação a crise global, o processo iniciou! Mas isso é apenas o começo. Há muitas coisas para dizer sobre, e nós vamos falar sobre isso muito mais no futuro - suas causas, progressos , propósitos e possibilidades de amenização - “O caminho da luz” que a cabala oferece ao invés do “caminho do sofrimento”

(Extraído do blog todos a bordo - http://www.kabbalahgroup.info/prt/ )


Mudando nossas intenções, acabamos mudando o todo da realidade

Uma questão que eu recebi - O que cada pessoa pode fazer para mudar o mundo?

Minha resposta - Nenhuma ação física, científica, política ou social pode
mudar nosso mundo. Então se o mundo não pode ser mudado, talvez possamos mudar o homem. O que isso vai nos trazer?

Físicos estão descobrindo que os resultados de experimentos científicos dependem da presença do homem, embora eles nao sabiam a que grau isso pode influenciar, nem sua natureza. Cabala estuda como como a consciência do homem e suas intenções afetam a realidade.. e como nós podemos controlar tal influencia para muda-la.

Há uma realidade inicial constante e absoluta - o mundo da infinidade. Além disso, há uma realidade que nós criamos com nossas intenções. No nosso mundo, nós nunca mudamos nossas intenções egoístas. Não sabemos que através da mudança das nossas intenções (isso é - pelo nosso próprio bem para - pelo bem do próximo) nós mudamos toda a realidade!

Nós não sabiamos que poderiamos afetar a realidade para uma extensão na qual nos tornamos similares com a qualidade do criador (deus) de “Doação e amor”. Cabala nos ensina como fazer isso. No final do nosso desenvolvimento espiritual nós vamos nos Convencer que a única coisa que temos de fazer é mudar nós mesmos (ao invés do mundo). Ao fazer isso, nós não vamos somente mudar nosso mundo, mas toda a realidade vai mudar do corpóreo para o espiritual, da vida no corpo para a vida na alma.

(Extraído do blog todos a bordo - http://www.kabbalahgroup.info/prt/ )

Aula sobre a crise global

No domingo, dia 12 de outubro de 2008, rav laitman ministrou uma aula virtual em relação à crise global. Muitas perguntas foram respondidas e aposto que tu ficará supreso ao assisti-la. E entenderá as causas, que sem duvida alguma, pode não ser o que tu imagina.

Arquivos estão no idioma espanhol. MP3 // VIDEO WMV

(Extraído do blog todos a bordo - http://www.kabbalahgroup.info/prt/ )

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Fundamentos da Natureza Humana

Todo domingo, às 10h da manhã (horário de Brasília), o Bnei Baruch transmite gratuitamente uma palestra introdutória do cabalista Michael Laitman, com duração de 1h e meia, pelo site kab.tv/spa. As palestras são transmitidas em inglês e espanhol, e fazem parte do curso “Fundamentos da Natureza Humana”, iniciado em dezembro de 2007. Esse curso contém todas as bases fundamentais para a compreensão da sabedoria da cabala, e é voltado para iniciantes.

Todas as aulas estão arquivadas no site kabbalahmedia.info. Você pode baixar todas elas de graça e escutar as palestras no seu computador ou mp3. Para sua comodidade, separamos os links das 15 primeiras aulas em espanhol:

(Clique com o botão direito do mouse e escolha "salvar como" para baixar os arquivos)

Aula 1
Áudio: Espanhol
Vídeo:
Espanhol

Aula 2
Áudio: Espanhol
Vídeo:
Espanhol

Aula 3
Áudio: Espanhol
Vídeo:
Espanhol

Aula 4
Áudio: Espanhol
Vídeo:
Espanhol

Aula 5
Áudio: Espanhol
Vídeo:
Espanhol

Aula 6
Áudio: Espanhol
Vídeo:
Espanhol

Aula 7
Áudio: Espanhol
Vídeo:
Espanhol

Aula 8
Áudio: Espanhol
Vídeo:
Espanhol

Aula 9
Áudio: Espanhol
Vídeo:
Espanhol parte 1 & parte 2

Aula 10
Áudio: Espanhol
Vídeo:
Espanhol

Aula 11
Áudio: Espanhol
Vídeo:
Espanhol

Aula 12
Áudio: Espanhol
Vídeo:
Espanhol

Aula 13
Áudio: Espanhol
Vídeo:
Espanhol

Aula 14
Áudio: Espanhol
Vídeo:
Espanhol

Aula 15
Áudio: Espanhol
Vídeo:
Espanhol

Para fazer o download do resto do curso, visite o site kabbalahmedia.info/search.php, digite “fundamentals of human nature” (sem aspas) no campo “Search Text:”; selecione, logo abaixo, em “Match:”, a opção “exact phrase”, e clique em “Search!” no fim da página.

Procure pela aula que você quer assistir. Se ela não estiver na primeira página, clique em “next page >”, no canto inferior direito. Quando encontrar, clique na aula – todos os arquivos disponíveis daquela palestra serão revelados. Escolha o formato que você quer baixar –Áudio ou Vídeo – e clique em SPA para baixar a aula em espanhol.

Aquecimento Global - E daí!?


Com a abundante informação à disposição do público em geral, hoje, todos sabem sobre o aquecimento global e as mudanças climáticas. Mas, como se constata, conhecimento e cuidado nem sempre andam de mãos dadas.

Existem departamentos em universidades dedicados à questão das alterações climáticas, incluindo Climatologia e Estudos Ambientais. Grupos ativistas no mundo inteiro estão trabalhando para aumentar a consciência das pessoas em relação às tendências do clima global; notícias na televisão e na Internet mostram aos telespectadores imagens de satélite de mudanças nas temperaturas oceânicas e geleiras derretendo. Há uma abundância de manuscritos científicos, artigos de jornal, congressos científicos dedicado ao essa questão.

Até a cultura pop já aderiu à campanha. Exemplos disso são o documentário “Uma Verdade Inconveniente”, sobre o trabalho ativista de Al Gore, e animação cinematográfica para crianças "A Era do Gelo: o Derretimento", onde três animais tentam sobreviver à quebra de uma barragem glacial. Estrelas de Hollywood como Leonardo DiCaprio são vozes para a consciência ambiental. DiCaprio já apareceu na capa da Vanity Fair ao lado de um bebê urso polar em uma geleira quebrada no sudeste da Islândia; ele falou sobre isso com Oprah, e adverte em seu filme, “A Última Hora”, que "os seres humanos enfrentam a extinção, como resultado da crise ambiental ".

Outras celebridades que estão aderindo ao movimento são Charlize Theron, Natalie Portman, Tom Hanks, Susan Sarandon e Salma Hayek - só para citar alguns.

O resultado de ser informado

A notícia está se tornando mais dramática a cada dia. Diante de nossos olhos, nós podemos ver prateleiras de gelo antártico desmoronarem e caírem no oceano, e podemos testemunhar os furacões desastrosos que golpeiam os litorais da América.

Não há nenhum debate entre cientistas sobre a existência do aquecimento global, nem sobre suas causas nem suas conseqüências potenciais. Um artigo na revista Science afirmou que dos 928 artigos publicados sobre as alterações climáticas, nenhum discordou do fato de que a atividade humana está mudando o clima.

Porém, mais do que tudo isto, o que está perturbando verdadeiramente é o fato de que quanto mais sabemos sobre o aquecimento global e suas ameaças - menos parecemos nos importar!

Uma recente pesquisa com 1100 americanos, conduzida por cientistas do Texas, A&M University, revelou que "Quanto mais informada é uma pessoa sobre o aquecimento global, menos se sente pessoalmente responsável por este problema, e menos preocupada se sente com o aquecimento global" Em total contradição com aquilo que seria de se esperar, a pesquisa mostra que quanto mais ativamente a mídia fala sobre o problema e mais informados nós estamos, menos conscientes sobre isso nós nos tornamos.

O antídoto para a indiferença

Talvez a nossa indiferença possa ser atribuída ao fato de que ninguém é capaz de oferecer quaisquer soluções viáveis para a catástrofe iminente, ou talvez seja porque nos sentimos sobrecarregados pela abundância de fatos perturbadores. Então escolhemos simplesmente deixar o problema de lado nesse momento. Mas, obviamente, não podemos ignorá-lo quando começar a nos afetar pessoalmente - por exemplo, quando acontece de você ser uma pessoa em Nova Orleans que teve a família inteira eliminada pelo furacão Katrina. Por causa da natureza global do problema, qualquer um de nós pode ser o próximo - então por que não nos importamos?

A Kabbalah explica isto com muita simplicidade: O que nos impede de pensar sobriamente e eficientemente sobre o problema é a nossa ‘esperteza’, nossa percepção estrita e egoísta. Isto nos impede de ver a perspectiva mais ampla, de poder avaliar a total gravidade da situação. Além disso, nosso ego nos cega para o fato de estarmos causando isso para nós mesmos, e, portanto somos capazes de impedir!

O fato é, nós não temos que andar "no caminho do sofrimento" - como a Kabbalah o chama. Se nós desenvolvermos a percepção da doação - uma percepção altruísta, a percepção das conexões entre nós e a imagem panorâmica da realidade, nós colocaremos um fim ao nosso crescente descompasso com a Natureza e corrigiremos nossas ações de acordo com o que a natureza deseja de nós.

Conseqüentemente, para mudar a tendência ameaçadora da mudança de clima e do aquecimento global, nós devemos primeiramente mudar nossa indiferença a eles. Por isso é essencial espalhar o método de Kabbalah pelo mundo, o que significa desenvolver uma percepção que faça com que nós nos importemos e que sejamos capazes de afetar uma mudança.

Texto original:Global Warming—So What!?

Transplantando Nossas Atitudes


Pessoas que receberam órgãos transplantados dizem freqüentemente que subitamente têm diferentes preferências, comportamentos e costumes. Uma pessoa pode repentinamente desenvolver um interesse por artes, e uma pessoa que antes tinha medo de altura pode tornar-se um ávido escalador de montanhas.

Por que isto acontece? É porque as células do órgão implantado têm suas próprias “mentes”, por assim dizer, as quais se lembram das qualidades que partilhavam com o corpo do antigo dono do órgão. Por esta razão, o novo receptor assume certas qualidades e hábitos da pessoa que possuía o órgão antes dele.

A Cabala explica que os humanos – as células individuais da humanidade – são integralmente interconectados dentro do organismo chamado “civilização humana”. E todas as qualidades, hábitos e características podem passar de um corpo inteiro para um órgão, e do órgão para o corpo todo, então nós todos partilhamos nossas qualidades uns com os outros e com toda a humanidade.

Por esta razão, uma mudança em qualquer “célula” ou “órgão” da civilização humana fará com que o corpo inteiro da humanidade adote as mesmas mudanças. Então, se quisermos causar uma mudança positiva no mundo – nós devemos apenas mudar interiormente. Até mesmo uma única pessoa ou comunidade que adote as qualidades de amor e doação influenciará imediatamente o mundo inteiro a se mover na mesma direção.

O método da Cabala foi desenhado expressamente para este propósito. É um método para desenvolver um contato pessoal direto com a qualidade de amor e doação da natureza e assim reverter as atitudes atuais que causam corrupção, exploração, alienação e outras ameaças.

Texto original:Transplanting our Attitudes

Estamos Todos Submersos na Nossa Água Potável




De acordo com recente pesquisa, podemos começar a pensar em nossa água encanada, e até mesmo em nossa água engarrafada comprada, como uma farmácia para todos os fins. Quer sejam antidepressivos ou antibióticos, receitados ou comprados no balcão – se outros os estão tomando, nós também os estamos tomando.

Conectados através da água

Uma investigação da Associated Press, publicada em 10 de março num artigo da CNN chamado “Drogas prescritas encontradas na água potável nos Estados Unidos” atesta inequivocamente que “uma vasta lista de fármacos, incluindo antibióticos, anticonvulsivos, estabilizadores de humor e hormônios sexuais foram encontrados nos reservatórios de água potável de, pelo menos, 41 milhões de americanos”.

Embora o estudo seja focado nos Estados Unidos, ele deixa claro que a situação é similar em todo o mundo. Nos últimos anos, a prescrição de drogas cresceu em níveis recordes, e muitas drogas não metabolizadas ou não usadas estão sendo despejadas nos reservatórios de água. Mesmo que a água seja tratada, limpa e processada antes de ser vendida aos consumidores, pequenas quantidades de drogas, entretanto, nela permanecem. “Mesmo os usuários de água engarrafada e de sistemas de filtragem doméstica, não evitam, necessariamente, essa situação”.

Você provavelmente já sabe que medicação nem sempre é saudável. “Pesquisas de laboratório recente descobriram que pequenas quantidades de medicamento afetaram as células embrionárias renais humanas, células sanguíneas humanas e células mamárias humanas cancerosas,” explicou o artigo da CNN. E, obviamente as drogas, contaminando nossos cursos d’água, estão também prejudicando a vida animal por toda a nação e em todo o planeta.

Tente engolir isto

Sabemos sobre a globalização, até mesmo sobre o efeito borboleta, mas com esta nova pesquisa, o que temos diante de nós é um quadro surreal que não cabe tão facilmente nos limites do senso comum: O consumo de drogas de outra pessoa equivale a meu consumo de drogas. O estado de saúde de outra pessoa afeta diretamente o meu, e o que acontece no corpo de outra pessoa afeta diretamente o que está acontecendo no meu corpo.

Desta vez, não estamos falando sobre efeitos psicológicos incertos ou “interconexão” abstrata que as pessoas freqüentemente relacionam com o processo de globalização. Mais do que isso, temos evidências claras e inegáveis que atestam que nossos corpos e nossa saúde estão diretamente interconectados e interdependentes dos corpos e da saúde de todas as outras pessoas que vivem na Terra.

Então, a próxima vez que você vir alguém tomando remédio, admita que você também tomando remédio.

Enxergando abaixo da superfície da água

Por mais chocante que a nova pesquisa sobre água potável possa ser, ela somente nos mostra metade do quadro: ela nos mostra como estamos externamente conectados uns aos outros. Mas, de fato, estamos somente testemunhando um efeito físico de nossa conexão interna. Nós ficaríamos muito mais surpresos se nós soubéssemos quão interconectados e interdependentes nós somos internamente.

Os cabalistas explicam que nossa realidade é dividida em duas partes: a parte revelada e a parte oculta. E o maior segredo que aguarda nossa descoberta, é a verdadeira conexão interna entre nós – no nível de nossas almas. Lá, todas as pessoas estão conectadas entre si literalmente como uma – um corpo espiritual, do qual somos todos células.

Logo que descobrirmos esta conexão, nós saberemos e sentiremos que cada um no mundo é dependente da benevolência de todos os demais.

Conseqüentemente, a crise da água potável é apenas outro passo em direção à percepção de quão próximos nós todos estamos conectados dentro do “organismo” único de nossa civilização terrestre.

Texto original:We Are All in Deep (Drinking) Water

Obesidade: Uma Carência de Comida Espiritual?


Hoje em dia, todo mundo está calculando suas calorias – mas o problema da obesidade só cresce. A Cabalá explica que esta epidemia é outro sintoma de que o homem moderno não está adquirindo sua "comida espiritual".

Não é segredo que a obesidade e o sobrepeso estão aumentando anualmente. De acordo com o The National Center for Health Statistics, nos últimos 20 anos houve um aumento surpreendente da obesidade nos Estados Unidos, e em 2003, 66% dos adultos norte-americanos estavam obesos ou acima do peso.

"Até as crianças ganharam peso", informa a Live Science. "O peso médio de um menino em 1963 era 33,6 quilos; em 2002 o peso médio era quase 38,5 quilos. Entre as meninas, este número passou de 35,1 para 39,9 quilos." A Organização Mundial da Saúde estima que em 2015, aproximadamente 2,3 bilhões de adultos estarão acima do peso e mais de 700 milhões estarão obesos.

Esta epidemia está custando não apenas a auto-estima, bem-estar e saúde das pessoas, mas também grande quantia de dinheiro. De acordo com o The Surgeon General's Call to Action to Prevent and Decrease Overweight and Obesity, o custo da obesidade nos Estados Unidos em 2000 foi superior a 117 bilhões de dólares. O dinheiro é gasto em várias coisas, de dietas a tratamento de doenças associadas à obesidade, sem mencionar os bilhões de dólares que as empresas estão perdendo devido às doenças de seus empregados, relacionadas à obesidade.

Na realidade, os efeitos da obesidade são sentidos por toda a parte. Um especial da CNN no dia 14 de novembro revelou que as companhias aéreas estão planejando cobrar uma controvertida "taxa de gordura", porque pessoas com sobrepeso significam maiores despesas com combustível para as companhias e menos espaço nos assentos para clientes mais magros.

Alguns cirurgiões estão se recusando a operar pessoas com sobrepeso por causa do aumento dos riscos envolvidos; e até mesmo a Disneylândia foi afetada – ela fechou e "renovou" alguns de seus veículos porque muitos clientes, excessivamente grandes, estavam causando estragos - conforme um artigo da Wired Network.

Mas, talvez, o pior de tudo seja as preocupações envolvidas com a saúde. O Centers for Disease Control and Prevention declara que, quanto mais obesa for uma pessoa, maior a probabilidade dela ter problemas de saúde. O nutricionista australiano John Tickell afirma que o diabete tipo II - uma doença associada à obesidade é a doença com o maior crescimento no mundo. Outras doenças relacionadas à obesidade incluem hipertensão, doença coronariana, derrame cerebral e câncer.

A Verdadeira Fome Interior

Inegavelmente, algumas pessoas estão acima do peso devido a fatores hereditários, genéticos. Mas isto responde por apenas 20% dos casos, conforme o nutricionista John Tickell. Os outros 80% estão obesos ou acima do peso simplesmente porque comem demais - uma tendência que tem crescido dramaticamente nos últimos 20 anos.

Por quê? Tickell acredita que "Tudo está na atitude; tudo está no cérebro humano." É isto que determina se uma pessoa será gorda ou esbelta e comerá de forma saudável ou não.

A EMedicine Health divulgou uma opinião semelhante, declarando que algumas das razões para se comer demais podem ser: "depressão, desesperança, raiva, tédio e várias outras razões que não têm nada a ver com fome." Em outras palavras, "os sentimentos das pessoas influenciam seus hábitos alimentares, induzindo-as a comer demais".

A Cabalá estreita ainda mais o número de culpados – é o sentimento de vazio interior que surge da incapacidade de satisfazermos o nosso crescente egoísmo. Nós somos forçados a compensar aquele vácuo interno, a falta de satisfação e a sensação de vazio, com qualquer recurso – um deles é a comida. Em outras palavras, a epidemia de obesidade, que hoje se dissemina mundialmente é outro sintoma do vazio sentido pelo homem moderno.

Satisfação - Não Compensação

O aumento do egoísmo humano faz com que muitos de nós se sintam insatisfeitos, não importa o que façamos. Sempre continuamos "querendo algo", e não importa quantos bens adquiramos, ainda sentimos um vazio por dentro. Este vazio constante nos faz procurar por compensação, e, para alguns de nós, esta compensação é continuar comendo constantemente.

Mas não importa quanta comida consumamos, nosso vazio interior permanece insatisfeito, e a Cabalá explica que isto ocorre porque o que estamos desejando é, na realidade, incorpóreo. Inconscientemente, um desejo espiritual está evoluindo dentro das pessoas, e, no século 21, este desejo é maior (e mais faminto) do que nunca, exigindo sua satisfação.

Esta satisfação só pode ser espiritual, ou se você preferir, "comida espiritual."
Assim, a sabedoria da Cabalá não diz para a pessoa começar uma dieta. Em vez disso, ela trata a raiz do problema, mostrando-nos como satisfazer este desejo espiritual – nossa deficiência mais profunda. Quando finalmente nos dirigirmos à verdadeira carência, pensamentos como, "eu quero algo... mas eu não sei exatamente o que – talvez um pouquinho de sorvete", simplesmente desaparecerão. Como resultado de se engajar espiritualmente, a pessoa começa a pensar num nível completamente diferente. Ela começa a sentir a vida como uma aventura contínua, e, em cada momento da vida, sente-se interiormente energizada e satisfeita.

As crescentes taxas de obesidade e sobrepeso da atualidade não são mais que um sinal de que as pessoas estão desejando uma satisfação que não estão obtendo – a satisfação espiritual. Se entendermos isto, e aprendermos como satisfazer a nós mesmos, não precisaremos mais de algo "extra" do exterior.

Texto original:Obesity: A Lack of Spiritual Food?

O Guardião



Quem é o guarda parado na entrada do mundo espiritual
que decide quem deve entrar e quem não deve?
Uma viagem segundo Kafka, Baal Hasulam,
duas parábolas e um portão.

Franz Kafka (1883-1924) é um dos autores que melhor expressa o crescente sentimento de impotência que sentimos em nossa atual existência. O “mundo Kafkiano” é escuro, sombrio e ameaçador. Seus heróis são incapazes e desamparados, perambulando enquanto tentam (e fracassam) superar seus infortúnios.

Uma das estórias mais famosa de Kafka, ”Diante da Lei”, trata-se de um aldeão, o qual se senta em frente ao “Portão da Lei” pedindo permissão para entrar. Ironicamente, o portão está amplamente aberto, no entanto o aldeão está com medo de atravessá-lo sem a permissão do porteiro. Este lhe advertiu que mais adiante encontraria mais guardas, sendo que cada um seria mais forte do que o anterior.

Abatido pelos obstáculos insuperáveis, o aldeão toma uma típica decisão Kafkiana – sentar ao lado do portão e esperar que abra eventualmente. De tempo em tempo, faz tentativas fúteis para persuadir o guarda a deixar-lo passar, tentando animá-lo com argumentos e esquemas engenhosos. Entretanto, os anos passam, o aldeão envelhece
e o portão continua como antes, fechado!

No crepúsculo de sua vida, o aldeão aproveita uma chance e pergunta ao guarda:
- Como pode ser que todos querem entrar pelo portão da lei, mas eu sou o único que pediu permissão para fazê-lo?

“Esta entrada foi feita exclusivamente para você”, respondeu o guarda. ”E agora eu vou fechá-la.”

O Portão Que Oculta as Respostas

O desejo de atravessar o “Portão da Lei” com o objetivo de descobrir o sistema de forças que governam nossas vidas não é algo novo. A Humanidade sempre procurou descobrir as leis ocultas do universo, conseguir controlá-las, e usá-las em seu próprio benefício.

No século XXI, este desejo alcançou novas alturas. Enviamos foguetes ao espaço, andamos na Lua, estabelecemos uma rede de comunicação mundial, e desenvolvemos um incontável número de máquinas e instrumentos. No entanto continuamos na escuridão quando se tratam de nossa natureza espiritual, nossa essência e propósito de vida.

Continuamos sem respostas a nossas mais profundas questões, como: quem rege nossas vidas? Qual è a origem de nossa realidade? Qual é o significado de tudo isso? E assim como o aldeão na estória de Kafka sentimos que somos governados por um conjunto de leis que ninguém nunca decifrou.

Portanto, quem é este porteiro e por que ele se recusa a nos deixar entrar?
Baal HaSulam na introdução de seu trabalho, Talmud Eser Sefirot (O Estudo das Dez Sefirot), faz alusão à essa resposta com uma parábola a qual é reminiscência da estória de Kafka.:

“É como um rei que queria selecionar seus queridos fiéis e trazê-los para seu palácio... Entretanto, designou alguns de seus servos para guardar o portão do palácio e todas as estradas que conduzissem a ele. Ordenou que de forma astuta desviassem todos aqueles que se aproximassem e os distraíssem do caminho...

Claramente, todas as pessoas que começaram a correr em direção ao palácio do rei foram rejeitadas pela diligência dos guardas. Alguns enfrentaram os guardas e chegaram perto da entrada do palácio. Mas os porteiros eram muito atentos, distraíam e rejeitavam qualquer um que se aproximasse com grande êxito, até que se desesperassem e retornassem da mesma forma que tinham vindo.

Assim, vinham e iam, e retomavam as forças e voltavam, e assim adiante por dias e anos, até que se cansaram de continuar.”

Primeiramente, é difícil de entender o que o rei estava fazendo: Queria ele de verdade trazer para o palácio aqueles que o amavam? Suas ações indicam o contrário, se ele realmente queria que entrassem, não teria sido mais simples abrir o portão e deixá-los entrar?

O dilema na parábola se resolve mais adiante quando entendemos que esta é a forma que o rei encontrou de descobrir quem realmente quer alcançar a entrar no seu palácio:

“E somente os corajosos, os quais a paciência prevaleceu e que superaram aqueles guardas e abriram o portão, foram imediatamente privilegiados com a acolhida do rei. E, portanto, a partir deste momento não precisaram mais enfrentar os guardas uma vez que foram presenteados com bons tratos diante da gloriosa presença do rei dentro de seu palácio.

A Chave

O palácio do rei não é nenhum luxuoso esconderijo repleto de jóias e tesouros. De acordo com os cabalistas, é na verdade uma nova percepção da realidade, quando todos os desejos de uma pessoa são governados pela lei espiritual inclusiva – doação total – a qualidade do Criador. Quando descobrimos esta qualidade de doação dentro de nós e a colocamos acima de nossos desejos egoístas descobriremos o que Baal HaSulam alegoricamente chama de “A Luz gloriosa da presença do Rei” – e que nossos desejos são satisfeitos com abundância infinita.

No entanto, mais do que isso perceberemos que esta Lei Oculta sempre nos afetou mesmo quando não tínhamos a consciência de sua existência. E é neste momento que os portões da Lei Espiritual se abrem a nossa frente.

Portanto, quem são aqueles guardas que devemos vencer no caminho ao palácio do Rei? - à qualidade do Criador de doação? Eles são nossos desejos egoístas. Distintamente do que pensamos, não devemos eliminar nossos desejos. Ao invés disso, precisamos apreender como utilizar este desejo básico com o qual já nascemos para o propósito da doação. Devemos adquirir novas intenções - de Amar e Doar – isso irá mudar nossa forma de usar nossos desejos.

O Caminho

Assim como o aldeão na estória de Kafka, às vezes pensamos que se esperarmos ou rezarmos com suficiente empenho o portão se abrirá por si mesmo. No entanto, os cabalistas nos dizem claramente que tudo depende de nós, e que para vencer nossos guardas internos, nos deram um método de mudança e desenvolvimento interno.

Ao contrário do espírito pessimista da estória de Kafka, a estória de Baal Hasulam contém grande esperança para mudança. Os cabalistas que cruzaram “o portão” com sucesso nos contam que no outro lado, a realidade se modifica completamente no oposto da realidade Kafkiana, da realidade no nosso mundo. Naquele lado, se descobre uma realidade eterna e perfeita governada por só uma lei – a lei do amor.

Texto original:The Gatekeeper

Da Divisão Racial à Harmonia Espiritual




Por que fomos criados diferentes?
Até agora, isto parece ter nos levado somente à separação.
A Cabalá explica como reunir as peças.

As eleições presidenciais americanas de 2008 estão trazendo à tona algumas das mais dolorosas e antigas adversidades sociais: o problema da desigualdade e da discriminação racial, e o racismo. “Embora os debates públicos sobre o racismo pareçam ser um tabu na campanha eleitoral, a maioria dos espectadores sabe que ele existe, consciente ou inconscientemente, na mente de vários norte-americanos, como um fator crucial que afeta seus comportamentos na votação,” informa o The China Post.

Por um lado, os Estados Unidos percorreram um longo caminho desde a era colonial, quando escravidão, segregação e reservas indígenas eram uma realidade diária. Contudo, se você fala com representantes de qualquer grupo étnico americano, eles provavelmente dirão que sentem a dor do racismo quando se relacionam com outros grupos. Diariamente, a mídia é recheada de reportagens sobre crimes hediondos cujas vítimas foram atingidas com base na raça ou grupo étnico.

Centenas de grupos radicais, separatistas, supremacistas e racistas estão operando abertamente nos Estados Unidos, reivindicando o direito à liberdade de expressão e opinião. O Southern Poverty Law Center's Intelligence Project contou 844 grupos radicais nos Estados Unidos, em 2006. Estes incluem organizações conhecidas como a Ku Klux Klan, a Aliança Nacional, o Movimento Nacional Socialista, e a Nações Arianas. Ninguém está a salvo deste fenômeno – sejam nativo-americanos, asiáticos, afro-americanos, latino-americanos, judeus, muçulmanos, brancos, entre outros.

Certamente, os Estados Unidos não é o único lugar no mundo com este problema, e talvez manifestações mais intensas de racismo possam ser vistas em nações como Darfur, onde o racismo conduz ao genocídio. Entretanto, nos Estados Unidos o problema da segregação e da desigualdade racial resiste profundamente porque os Estados Unidos sempre foi uma nação de diversidade, geralmente conhecido como o "caldeirão" – desde o início ele era composto por uma mistura saudável de raças e nacionalidades.

Mas, ao invés de ser resolvido, o problema do ódio racial parece ter piorado nos últimos anos. O SPLC Intelligence Report afirma que “2007 foi outro ano marcado por níveis surpreendentes de ódio racial nos Estados Unidos", e "O número de grupos radicais operando nos Estados Unidos aumentou para 888 no ano passado, um aumento de 48% desde 2000".

Se os Americanos não puderam superar suas diferenças raciais, tendo todas as condições ideais para tal à sua disposição, então que esperanças podem ter os outros paises para resolver este mal universal? Nós estamos condenados para sempre a continuar odiando e machucando uns aos outros por causa de nossas qualidades inatas, como a cor da pele e a origem étnica?

Moovendo-se Além Das Diferenças e Para a Harmonia


"...o propósito da Criação encontra-se nos ombros de toda a raça humana,
seja negra, branca ou amarela."
Cabalista Yehuda Ashlag (Baal HaSulam),
"The Arvut" ("A Garantia Mútua")

A Cabalá explica que o ódio entre as raças resulta de nossa natureza egoísta, a qual automaticamente não gosta de qualquer um que seja diferente dela, e sente-se atraída por aqueles que são semelhantes. Nossa percepção egoísta faz com que vejamos qualquer um que seja diferente de nós como um estranho, separado e desconectado de nós.

Entretanto, os Cabalistas também explicam que nós estamos intimamente interconectados e existimos como um conjunto perfeito, um organismo harmonioso. A harmonia e a perfeição do organismo são criadas graças às diferenças existentes entre nós! Em outras palavras, a harmonia só pode ser criada quando os opostos se unem.

Devido a isto, a nossa situação é muito simples: Naturalmente, há muitas diferenças entre nós e não precisamos eliminar estas diferenças; por mais que tentemos, seria impossível. Nós deveríamos, de preferência, encontrar uma maneira de unir as nossas diferenças, e assim alcançar a harmonia.

Isso não significa que os Cabalistas sejam utópicos, esperando que amemos nossas diferenças apesar da nossa natureza. Na realidade, eles dizem que a nossa natureza atual nunca permitirá que nos relacionemos uns com os outros desta forma.

A única maneira de unir nossas diferenças é transformar nossa natureza. Nós temos que nos elevar acima de nossas percepções limitadas e egoístas e vermos um quadro muito mais amplo – o nível espiritual da realidade. Em outras palavras, devemos desenvolver primeiro uma nova percepção que está fora do nosso egoísmo – e então veremos, definitivamente, que as nossas diferenças e diversidades criam um quadro perfeito e harmonioso, chamado pelos Cabalistas de “alma humana comum”.

Nesse momento, todas as nossas diferenças parecerão desaparecer porque elas estarão unidas por uma qualidade superior de unidade, como o Baal HaSulam escreve, “...todos os corpos no mundo se unirão num único corpo e num único coração. E só então toda a felicidade destinada à humanidade será revelada em toda sua glória”. (A Liberdade)

Então, entenderemos porque fomos criados com nossas diferenças e justificaremos sua existência. Nós nos elevaremos da percepção limitada do “O que é diferente de mim é estranho para mim," até a percepção do “O que é diferente de mim me complementa e cria harmonia comigo”.

Texto original:From Racial Rifts to Spiritual Harmony

Ser ou Não Ser?


"...ter emergido do nada, ter um nome, ter consciência de si mesmo, profundos sentimentos internos, um anseio pela vida e auto-expressão - e ainda com tudo isto, morrer. Parece uma piada."
(Ernst Becker, A Negação da Morte)

Mais do que uma piada, a Kabbalah nos mostra que a vida e a morte não são de forma alguma o que pensávamos que fossem.

A morte é, ainda que fascinante, fenômeno que todos nós enfrentamos. Em um ponto ou outro, ela toca a vida de cada um de nós, forçando-nos a indagar, profunda e aparentemente, questões sem respostas. As crianças começam a querer saber sobre este fenômeno desde muito cedo. Mesmo que a curiosidade apareça por meio da morte de um animal de estimação ou um parente da família, as crianças começam a perguntar porque as pessoas morrem, para onde vão depois da morte e se alguém volta de lá, do "outro lado".

Adultos não são menos intrigados quanto ao assunto sobre a Morte. Alguns de nós adoram ver um excitante filme de terror, com cenas terríveis onde o morto se levanta de seu túmulo no meio de uma escura e fria noite. Posteriormente existem vários dramas psicológicos sobre este tópico, como filmes onde um querido ente falecido está presente na vida do protagonista. Tais cenários não se restringem só ao cinema. Muitas pessoas vivem maravilhosamente se "comunicando" com a morte. Qualquer um que tenha estudado a Bíblia, sabe sobre a "ressurreição da morte", esperada que ocorra com a vinda do Messias..

Assim falou o Senhor Jehovah: " Aguardem, Eu abrirei seus túmulos e propiciarei as suas saídas de seus túmulos...E colocarei meu espírito em vocês, e vocês viverão..." Ezequiel37:12-14

De fato, não só a Bíblia mas o grandioso texto cabalístico do " Zohar, O Livro do Esplendor", fala sobre essa ressurreição: "O morto deve erguer-se com seus defeitos", está escrito no misterioso texto do Livro do Zohar, chamado Emor, (17). Estes textos tentam nos dizer que na realidade testemunharemos uma cena de "filme de terror" na vida real? Seremos nós testemunhas, numa noite de lua cheia, dos mortos emergindo de seus túmulos e se unindo a nós para celebrar a vinda do Messias chegando montado em um cavalo branco?

Quebrando o Mito

Na " Introdução ao Livro do Zohar",o Kabbalista Yehuda Ashlag (Baal HaSulam), autor de SULAM (escada), comentário no Livro do Zohar, ergue o véu do texto do Zohar, descobrindo o verdadeiro sentido por trás da "ressurrreição do morto".

Ele escreve: " Tenha em mente que toda a sabedoria da Kabbalah está fundamentada em questões espirituais que não têm a ver nem com tempo, nem com espaço." (Talmud Eser Sefirot, capítulo 1, item 1).

Em outras palavras, qualquer texto kabbalistico, inclusive as Santas Escrituras, devem ser lidos com uma compreensão que não envolva palavras que lidem com as categorias físicas de tempo, espaço ou qualquer outro objeto físico. Portanto, como compreendemos a descrição bíblica de "ressurreição da morte"?

Primeiro, devemos abandonar o antigo mito de que "o morto" (que é uma coleção de corpos em estágios avançados de deterioração), irá se erguer sobre seus pés, irromper de seus túmulos de mármore e invadir o mundo dos vivos. Assim como todas as descrições contidas nos livros santos,"a ressurreição do morto" é um processo que lida com as almas das pessoas e não com seus corpos.

Uma Linguagem Espiritual

Na Kabbalah e nas escrituras e livros santos, palavras como "cérebro", "ossos" e "carne" não se referem ao nosso corpo físico. Embora por mais surpreendente que possa parecer , estes termos na verdade nomeiam os recipientes espirituais os quais constituem nossas almas. Consequentemente, "a ressurreição da morte" é um processo espiritual aonde revivemos nossos "corpos" espirituais - nossas almas.

Baal HaSulam explica que cada um de nós passará por este processo espiritual durante nosso tempo de vida neste mundo. Para entender isso, devemos saber sobre o processo que nossas almas passaram antes de atingirem seus estados atuais.

"Contemple que antes das emanações serem emanadas e as criaturas serem criadas, a Simples Luz Superior tinha preenchido toda existência e não havia nenhum espaço, assim como uma atmosfera vazia, um buraco ou uma fossa, no entanto tudo estava preenchido com uma Simples Luz Ilimitada ."
Isaac Luria (Ari) Árvore da Vida

O grande kabbalista do século XVI, o Ari, descreve na citação acima, o estado que precede nossa existência. A "Luz Superior" refere-se ao Criador, de quem a única qualidade ou desejo é doar através da Criatura. O pensamento do Criador causou instantaneamente o emergir da alma humana - uma entidade espiritual que consiste em inumeráveis almas individuais, interconectadas.

Uma vez que o Criador sómente deseja dar prazer a Criatura, Ele nos dota com a habilidade de receber todo prazer e abundancia que Ele deseja nos dar. Isso significa que Ele nos criou com uma natureza totalmente oposta a Dele- o desejo de receber prazer.

Logo que o Criador criou este desejo de receber, ou "a alma", Ele a preencheu com uma infinita abundância chamada "Luz". Neste estado, a alma se assemelha a um feto no útero materno, cercado de calor e nutrição, aonde todas as suas necessidades eram supridas. No entanto, assim como um feto, a alma não tinha conhecimento algum do processo pelo qual estava se submetendo ou até mesmo de sua própria existência.

Como a alma não estava ainda consciente de sua própria existência, o prazer que podia sentir nesta fase inicial era limitado: embora estivesse totalmente envolvida pela Luz Infinita, não poderia verdadeiramente desfrutá-la, uma vez que nunca teve a chance de desejar aquela Luz. Da mesma forma que não podemos nos deliciar com uma refeição sem antes desenvolver um apetite para tal, a Criação não podia sentir toda a abundância que o Criador queria lhe doar.

Com o intuito de avançar deste estado, a alma passou por vários processos para desenvolver sua consciência. Ela se tornou separada da Fonte de Prazer, o Criador, porque só assim poderia desenvolver o verdadeiro desejo por Ele. Esta separação do Criador, a ausência de Luz dentro da alma é o que sentimos como "esse mundo". Isto serve a um importante propósito de nos dar a oportunidade de desenvolver nosso desejo e livremente escolhermos retornar ao Criador. Consequentemente, iremos adquirir a percepção de que precisamos sentir a Luz em sua totalidade. Só assim podemos sentir conscientemente como a Luz Superior nos circunda e preenche com infinito calor e amor.

Morte e Ressurreição

O estado "este mundo" é o que sentimos no presente após o Criador ter separado a alma humana de Si e a distanciado de Sua Luz. Esta é uma fase temporária na qual o propósito está em nos tornar capazes de encontrar nosso caminho de volta ao Criador através de nossa própria vontade.

Essa separação do mundo espiritual é também chamada de 'Morte Espiritual', porque não sentimos nossas vidas no mundo espiritual, onde estamos conectados com o Criador .Em outras palavras,"morte espiritual" é o estado onde nossa natureza é tão oposta à natureza espiritual que nem sequer sentimos a existência de um mundo espiritual.

O método da Kabbalah foi específicamente designado para nos ajudar a trasnsformar nossa natureza para que assim possamos voltar a subir para o nível espiritual do Criador. Sómente assim experimentaremos a "ressurreição da morte", significando a ressurreição de nossas almas e nossa habilidade para sentir Sua Luz.

O método consiste em substituir nossa intenção egoísta pela intenção de amar e doar - as qualidades do Criador. Através de todo este processo de correção e ascendência, a pessoa se defronta no meio a uma batalha entre duas qualidades de forças: de um lado a força de receber, e, do outro lado, a força de doar.

Gradualmente se revela para a pessoa sua natureza egoísta, da qual não estava consciente, e que começa a identificar este lado como "morte espiritual". Começa-se a sentir como seus desejos são movidos pelo desejo de "receber" e sente-se repelido por esta qualidade. Eventualmente, atinge um ponto onde claramente consegue identificar a inclinação egoísta que impede a pessoa de ascender ao mundo espiritual e reconectar-se à Fonte da Vida - o CRIADOR.

Neste ponto de percepção, a pessoa rejeita totalmente a intenção egoísta, enquanto ao mesmo tempo sente o maior anseio em se assemelhar ao Criador. Quando uma pessoa volta-se para o Criador com um pedido do fundo de seu coração, o Criador é revelado para esta pessoa, envolvendo-a com o atributo da verdade, amor incondicional e doação.

Quando alguém alcança esta qualidade espiritual, liberta-se de seu egoísmo e adentra ao mundo espiritual. A alma é assim "revivida" ou "ressuscitada" e a pessoa sente a vida espiritual assim como sentia quando foi criada pela primeira vez.

Texto original:To Be or Not to Be?