Boiando num Mar de Informações
Na era da informação de internet e comunicação, todos nós sabemos como usa-la, obtê-la e compartilha-la. Mas alguém sabe de onde toda essa informação está surgindo?
Estamos vivendo na era da informação, onde nossas profissões, economia e decisões de vida frequentemente dependem dessa “coisa” amorfa que nós não podemos nem ver, tocar, escutar muito menos sentir. A informação flui sobre o mundo quase que instantaneamente, mas como a crise financeira recente deixou valores – como o mercado de ações que existe somente como bits num computador – ela pode sumir durante a noite sem deixar rastro algum. Então o que é essa coisa chamada “informação”? De onde vem, como chegamos a ela e o que fazer com assim que a obtermos?
Informação – Uma breve história
A informação teve sua grande estréia com o surgimento da Internet. Pessoas de todo o mundo, de repente, tiveram acesso livre a informação, seja sobre eventos mundiais, noticias nacionais, estilos de vida estrangeiro, historia, saúde ou as novas redes sociais. Rapidamente, ficou comum as pessoas trocarem informações via internet para se ligar à outras.
Por exemplo, em 2006, um vídeo de musica foi publicado no YouTube documentando uma campanha chamada “Abraços gratuitos”, organizada em Sydney, Austrália, cujo objetivo era dar abraços a quem quisesse. Com a ajuda da internet, pessoas da Rússia, China, EUA, América do Sul, Israel, Portugual e vários outros locais do mundo se uniram a esse novo movimento e elas saíram a locais movimentados oferecendo “abraços gratuitos” a quem quisesse.
A informação teve sua grande estréia com o surgimento da Internet. Pessoas de todo o mundo, de repente, tiveram acesso livre a informação, seja sobre eventos mundiais, noticias nacionais, estilos de vida estrangeiro, historia, saúde ou as novas redes sociais. Rapidamente, ficou comum as pessoas trocarem informações via internet para se ligar à outras.
Por exemplo, em 2006, um vídeo de musica foi publicado no YouTube documentando uma campanha chamada “Abraços gratuitos”, organizada em Sydney, Austrália, cujo objetivo era dar abraços a quem quisesse. Com a ajuda da internet, pessoas da Rússia, China, EUA, América do Sul, Israel, Portugual e vários outros locais do mundo se uniram a esse novo movimento e elas saíram a locais movimentados oferecendo “abraços gratuitos” a quem quisesse.
Tal transmissão de informação sobre o mundo poderia parecer milagre há 100 anos atrás, mas é algo comum, atualmente. Crescemos num mundo de telefones, radio, televisão, computadores e internet. Ainda com todos os avanços que foram feitos na disseminação e aquisição de informação, nós ainda temos pouco conhecimento sobre a sua verdadeira natureza.
A Ciência da informação
Entre os numerosos cientistas que tentam aprofundar-se na essência da informação e o funcionamento da mente humana, o colunista Nova Iorquino James Surowiecki criou o termo, “A sabedoria coletiva”. Sua pesquisa revelou que quando muitas pessoas trabalham juntas para chegar a uma conclusão, o resultado é melhor do que se qualquer uma delas tivesse conseguido sozinha.
Além do mais, se tu pedir a um grupo de pessoas que dêem palpite acerca de algo que elas não conhecem, a media de palpites certos será mais correta do que quando simplesmente uma pessoa fosse consultada.
Um dos mais famosos exemplos disso ocorreu numa feria de animais próximo do ano 1900. Mais de 800 freqüentadores da feira tentaram adivinhar o peso de um boi. Ninguém adivinhou o peso exato, mas a media dos palpites estava errada no máximo por uma média de 500 gramas.
O que há nos grupos que os permite obter informação que nenhuma pessoa poderia obter sozinha? E talvez, mais interessantes ainda, quantos de nós obtêm informações “desconhecidas” do “nada”?
A tentativa de chegar ao “coração” desta questão foi dada para outro campo de pesquisa, o estudo da memória. Ainda que, o quanto mais estudada é mais elusiva a memória se torna – para o ponto onde muitos pesquisadores, agora, sugerem que a memória não reside no cérebro!
O que há nos grupos que os permite obter informação que nenhuma pessoa poderia obter sozinha? E talvez, mais interessantes ainda, quantos de nós obtêm informações “desconhecidas” do “nada”?
A tentativa de chegar ao “coração” desta questão foi dada para outro campo de pesquisa, o estudo da memória. Ainda que, o quanto mais estudada é mais elusiva a memória se torna – para o ponto onde muitos pesquisadores, agora, sugerem que a memória não reside no cérebro!
O biólogo Rupert Sheldrake desenvolveu a teoria de que memórias não são guardadas no nosso corpo, mas num campo chamado “ressonância mórfica” – um campo que informação que nos cerca. O cérebro é meramente um “sintonizador” que entra em contato com esse campo e traz a informação desejada a nossa consciência. Em suas próprias palavras, “Cada indivíduo ajuda e contribui para a memória coletiva das espécies.”
Um Mar de Conhecimento
Através do estudo da informação, a ciência agora está começando a descobrir o que a sabedoria da cabala já tinha conhecido há milhares de anos: que todos somos partes de uma única, interligada entidade, ou um “banco de dados”, se tu quiser pensar assim. Cada um de nós está “flutuando” nesse mar de informação, sabendo ou não.
Está dentro dos limites do tempo e espaço, e contém tudo que já ou vai ser sabido. Por exemplo, tu já notaste um grupo de pássaros voando, que, de repente, viram todos ao mesmo tempo para outra direção? Como eles sabiam que precisavam virar? É porque eles recebem informação de um único lugar.
Acontece o mesmo com todas as partes da natureza. A física está descobrindo que partículas elementares imediatamente “informam” uma à outra acerca de mudanças que acontecem a elas. Similarmente, cada um de nós está ligado a um campo de informação comum, apesar de inconscientemente. Tudo “novo” que aprendemos já existe à nossa volta – tudo que temos de fazer é nos sintonizarmos e sentir nossa existência nesse mar de informação, que está além do espaço, tempo ou movimento. Então nós vamos sentir uma vida de eternidade, perfeição e sabedoria ilimitada.
Acontece o mesmo com todas as partes da natureza. A física está descobrindo que partículas elementares imediatamente “informam” uma à outra acerca de mudanças que acontecem a elas. Similarmente, cada um de nós está ligado a um campo de informação comum, apesar de inconscientemente. Tudo “novo” que aprendemos já existe à nossa volta – tudo que temos de fazer é nos sintonizarmos e sentir nossa existência nesse mar de informação, que está além do espaço, tempo ou movimento. Então nós vamos sentir uma vida de eternidade, perfeição e sabedoria ilimitada.
Esse mar de conhecimento explica todo o fenômeno informativo que ocorre no nosso mundo: a rápida propagação da campanha “abraços grátis”, a “sabedoria do grupo” e o “fenômeno da ressonância mórfica”. No entanto, o campo da informação comum tem um propósito mais alto do que simplesmente intrigar cientistas. Ele tem a chave para o nosso futuro: a oportunidade para nós conscientemente sentirmos que todos estamos unidos como uma única entidade e, através disso, sentir a sua perfeição.