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sábado, 24 de agosto de 2013

DA OBSCURIDADE – PARA O MUNDO DA VERDADE

NÃO HÁ FELICIDADE NA VIDA DO FACEBOOK

Nas Notícias (da Universidade de Michigan): “O uso do Facebook prevê um declínio no bem estar subjetivo, em vez de reforçá-lo, mostra um estudo da Universidade de Michigan”…

“‘Superficialmente, o Facebook fornece um recurso inestimável para preencher a necessidade humana básica de conexão social’, diz o psicólogo social da UM Ethan Kross, autor principal do artigo e professor no Instituto de Pesquisa Social da UM (ISR). ‘Mas ao invés de melhorar o bem estar, nós descobrimos que o uso do Facebook prevê o resultado oposto: ele o prejudica’”…

“O estudo descobriu que quanto mais as pessoas usaram o Facebook durante um período de tempo, pior se sentiram posteriormente. Os autores também pediram às pessoas para avaliar o seu nível de satisfação com a vida no início e no final do estudo. Eles descobriram que quanto mais os participantes usaram o Facebook durante o período de estudo de duas semanas, mais os seus níveis de satisfação com a vida diminuíram ao longo do tempo.

“O mais importante: os pesquisadores não encontraram nenhuma evidência de que interagir diretamente com outras pessoas via telefone ou face-a-face influenciou negativamente o bem estar. Em vez disso, eles descobriram que as interações diretas com outras pessoas levou as pessoas a se sentir melhor ao longo do tempo”.

Todo o processo do nosso desenvolvimento visa nos levar à desilusão completa e a uma compreensão da necessidade de unidade: é impossível se comunicar no velho e no novo modo, para que possamos nos dirigir ao novo tipo de conexão e interação – espiritual (doação e amor).


DA OBSCURIDADE – PARA O MUNDO DA VERDADE

Isso parece paradoxal, mas se olharmos para este mundo a partir do mundo espiritual, não há nada mais natural do que a conexão de tudo num todo e com o Criador. Este é um sistema único e estável que se encontra em harmonia, em equilíbrio permanente, num estado ideal, onde tudo se encontra em interação, preenchendo os outros e sendo preenchido pelos outros. Este sistema torna-se um corpo totalmente saudável, física e mentalmente.

Informação, matéria, energia, percepção, consciência, tudo isso existe em harmonia absoluta. Portanto, este sistema é eterno: não existe o conceito de tempo, não há mudanças. Em outras palavras, existe a vida eterna e os eventos acontecem com regularidade especificamente para revelar a profundidade infinita dessa conexão.

A própria conexão é permanente, o sistema é permanente, e a Luz é encontrada em repouso absoluto e preenche toda a criação. Nós nos encontramos nela em constante movimento, do menor ao maior preenchimento. E o êxtase mais importante é a percepção da harmonia e plenitude do sistema, e é isso que é chamado de percepção do Criador.

Portanto, o nosso mundo é compreendido desde lá como um pequeno mundo feio, que existe sem escolha, porque o Criador obriga-o a existir, embora a criatura pareça tão desprezível que não tem o direito de existir. Esta criatura existe especificamente para isso, que ao negar a sua perversão, ela vai subir e alcançar a eternidade e plenitude. No entanto, é difícil fazer isso, porque nós não vemos nada contra esta perversão.

Mas, se nós víssemos isso, perderíamos a liberdade de escolha, e com toda a nossa força correríamos somente para lá, sem nos importar com nada. Nós bateríamos todo o nosso corpo no muro, na barreira que nos separa, só para chegar lá ou desaparecer.

Para isso nos foi dada a ocultação, de modo que construíssemos a partir de nós mesmos o modelo do mundo ao qual aspiramos, com uma ligação entre nós, com a nossa relação com o outro, com nós mesmos, na relação do nosso grupo geral com toda a humanidade, com a natureza inanimada, vegetal e animado.

Nós rogamos por isso neste mundo, imaginando-o como um reino, como num jogo de crianças, e tentamos criá-lo entre nós, apesar de todas as coisas que nos são dadas aqui. Nós queremos entrar neste estado imaginário e aparentemente anormal; se entendermos o quão longe isso está da nossa existência atual, vemos que isso é contrário a toda a lógica, à nossa natureza, ou seja, à nossa inteligência. Isso precisa ser algo totalmente diferente.

Continuamente a humanidade tenta entender como, apesar de tudo isso, é possível fazer alguma coisa, mas no final, resulta em algo pior. O ego ainda nos esmaga e nos mostra que talvez tenhamos conseguido o que queríamos, até que descobrimos o significado de tudo o que está acontecendo: Para que serve essa existência?

Você vê, se olhamos de fora, nossa existência parece pervertida e absolutamente carente de significado e propósito. Conclui-se que existem pessoas sem escolha, cativas, que sofrem e fogem deste sofrimento o tempo todo, que encontram mais sofrimentos e mais uma vez fogem. E tudo isso é só para começar a imaginar outra existência, algo que realmente vale a pena, pelo qual vale a pena viver, e não lamentar o fato de que você está vivo.

Quando imaginamos neste estado, aos poucos começamos a sentir que, aparentemente, ele realmente existe; caso contrário, como nós poderíamos imaginá-lo? E esse estado aparentemente não existe apenas hipoteticamente, mas verdadeiramente. No entanto, ele quer que a gente realmente aspire a ele. Eu devo aspirar a este estado de forma que eu vou me sentir interna e emocionalmente dentro dele. Então eu começo a sentir algum tipo de ajuda, inspiração e iluminação. Eu começo a ver que há um propósito para tudo isso.




Exatamente assim, Adão descobriu este sistema 5773 anos atrás. A partir desse dia, nós corremos o nosso calendário Cabalístico, a partir daquele momento em que Adam HaRishon (primeiro homem) descobriu o Criador em nosso mundo. Depois disso começou a transferência de conhecimentos de geração em geração; mais pessoas começaram a ser incluídas nisso, que também sentiram uma falta de sentido em sua existência.

Mas esse mesmo problema sempre se manteve: como eu posso desenvolver um outro mundo, um mundo correto e verdadeiro dentro do meu pequeno e ameaçador mundo? As pessoas se deparavam com esse problema o tempo todo. É necessário criar uma imagem, jogar com este sistema, jogar no mundo real.

Nós sempre esquecemos isso, e isso vai continuar até criarmos um estado como esse, um elo como este, um sistema de relações como este que será praticamente idêntico ao mundo superior e que será obrigado somente a realizá-lo de forma clara, e isso vai ser feito através de um golpe da Luz Superior. Mas até que façamos tudo o que pudermos, a fim de estar em um estado como esse, nós não vamos alcançá-lo. No momento em que fazemos para criar este outro mundo dentro da nossa obscuridade, ele aparecerá imediatamente. A Luz vai torná-lo realidade e vamos descobrir a nós mesmos dentro dele.

Nós entendemos que não há escolha, exceto alcançar a unidade verdadeira e clara, e criar as condições, o contato, relações mútuas como estas, que serão praticamente iguais ao sistema superior, cheios de amor e doação, inclusão mútua, compreensão, apoio e responsabilidade. E a ligação deve ser de tal forma que a pessoa, como uma entidade separada, desaparece. Ela não existe e não pode existir.








Do Blog laitman.com.br  Publicado em  

terça-feira, 20 de agosto de 2013

CURSO DE CABALA AUTÊNTICA

Curso Gratuito De Cabalá Autêntica – Primavera 2013 (Inscrições Abertas) 




CURSO GRATUITO DE CABALÁ AUTÊNTICA

Uma experiência com consequências para toda a vida fornecida pela PRÓPRIA NATUREZA

Começa dia 11 de Setembro de 2013 - Quarta-Feira


AGORA É O MOMENTO MAIS IMPORTANTE DA SUA VIDA…SE VOCÊ PERMITIR

Neste curso, você vai descobrir uma compreensão mais profunda da natureza, do mundo, e quem você realmente é, vai receber ferramentas para desenvolver uma nova abordagem para a vida, e experimentar uma perspectiva única que o ajudará a dar sentido aos eventos no mundo de hoje. Ao contrário de uma série de equívocos sobre a Cabalá que você normalmente ouve, isso está aberto para qualquer pessoa independentemente de quaisquer diferenças que aparentemente existam entre as pessoas (raça, idade, sexo, cultura, etc.) e você está livre para avançar no seu próprio ritmo, sem pressões ou obrigações.

INFORMAÇÕES E INSCRIÇÕES



sexta-feira, 14 de junho de 2013

APRENDENDO COM A NATUREZA

Inicialmente precisamos aprender o desenvolvimento correto da natureza. Ela é perfeita e nós somos sua consequência. Nossos pensamentos e sentimentos também se originam do que ela nos deu. Então nós apenas temos que imitá-la, tomar o seu exemplo. Sabemos que muitas das tecnologias mais recentes são baseadas no conhecimento dos sistemas naturais e mecanismos na tentativa de reproduzi-los artificialmente. Nós devemos fazer a mesma coisa na sociedade, nas nossas relações sociais, econômicas, comerciais e outras relações. Se nós tivéssemos copiado a natureza em nós mesmos, poderíamos ter nos livrado de todos os problemas.


É de conhecimento comum que o Criador não completou a criação quando a criou. E nós podemos ver em cada canto da realidade, geral e particular, que ela cumpre as leis do desenvolvimento gradual, de ausência até a conclusão do crescimento. Por esta razão, quando o fruto tem sabor amargo no início do seu crescimento, isso não é considerado uma falha no fruto, já que todos nós sabemos a razão: o fruto ainda não concluiu seu desenvolvimento.

Assim é em todos os elementos da realidade: quando algum elemento parece ruim e prejudicial para nós, é apenas por causa de um autotestemunho desse elemento, que está ainda na fase de transição – no processo do seu desenvolvimento. Portanto, nós não podemos decidir o que é ruim e não é sábio para nós emitir uma falha nele.

Se nós estamos falando do mundo exterior ou do mundo dentro de nós não importa. A conclusão final pode ser simples: “Não toque a Natureza. Não mexa nela com as mãos “sujas” e sua mente estúpida que é capaz de ver apenas o que está a um milímetro do seu nariz. Melhor você cuidar de si mesmo. Você tem o globo. Assim, tente viver em paz com ele; senão, isso não será bom para você”. Com nossa mente corrupta, nossas mãos “sujas” — ou seja, egoístas — nós podemos interferir nos assuntos da Terra, na riqueza e nos recursos que são limitados. Eles nos são dados apenas para avançarmos de forma equilibrada de acordo com a natureza, e não negativamente contra este sistema abrangente universal.

Se nós percebemos nossa atitude negativa, a natureza imediatamente começa a defender-se automaticamente e nos deparamos com as consequências de nosso erro crescente em sua resposta. Isso causa grande sofrimento, crise e ameaça à nossa existência: o perigo de aniquilação.

Tudo isso porque não entendemos: a natureza é perfeita, e nós só precisamos aprender a aderir totalmente a este sistema de forma equilibrada. A questão reside na abordagem e exploração racional. O princípio é simples: o ser humano não está proibido de fazer algo que não perturbe o equilíbrio natural. Claro, nós podemos comer carne e peixe, cortar árvores, plantar vegetais e aproveitar a vida. No entanto, devemos sempre saber onde está o limite além do qual há ações direcionadas contra o equilíbrio, e quão bem nos encaixamos no sistema da natureza.

Como podemos verificar isso? Somente através do nosso egoísmo. Onde eu o utilizo, lá, o mal começa. Afinal, a natureza é um sistema analógico totalmente altruísta, baseado na doação mútua. Todas as suas partes, semelhante aos órgãos do nosso corpo, cuidam apenas do bem-estar do todo. Esta é a maneira que nós devemos ver a natureza a fim de verificar a mesmos. Nós agimos de forma semelhante? Nós procuramos a perfeição, ou não?

Isso é o que significa agir não artificialmente, mas naturalmente, para estar em constante amor e doação, que é a lei da natureza, em vez do egoísmo que busca sua própria vantagem. Assim, no nosso nível, nós podemos realizar a lei da natureza, “Ama a teu próximo como a ti mesmo”, a lei pela qual vivem todas as suas partes. Um predador, devorando a presa, nunca faz isso pelo prazer do sofrimento dos outros. Ele caça apenas para se alimentar e nada mais. Quanto mais profundamente nós compreendemos a natureza, mais nos tornamos convencidos disso.

Nesse sentido, nós precisamos entender o que e quanto devemos receber da natureza. Não há nenhum problema se podemos usá-la apenas para viver com ela em equilíbrio; em outras palavras, se todas as nossas ações são para o bem dos outros, para o bem da natureza inanimada, vegetal e animal.

Como isso é alcançado? Primeiro, nós precisamos corrigir a nossa própria natureza. Afinal, o que os níveis inferiores executam instintivamente, nós devemos perceber no que chama “acima da razão”, acima do egoísmo, e para isso estudamos o método de educação integral.

Vale lembrar que na natureza, o forte come o fraco, e ele não perturba a harmonia. No entanto, isso causa um efeito devastador entre as pessoas. É o egoísmo não corrigido atuando sobre nós. No entanto, esta lei deve ser efetuada de modo diferente entre as pessoas: o forte ajudando o fraco na correção. O lobo comendo as ovelhas traz correção, por exemplo, ajudando a população a se livrar dos animais fracos. Assim, nós devemos ajudar uns aos outros de acordo com o mesmo princípio de harmonia e equilíbrio, mas não comendo, e sim amando igualmente a todos no nível humano, comprometendo-nos pelo bem dos outros. Podemos medir nossa força ou fraqueza neste contexto por meio do serviço aos outros. Se eu sirvo a eles ou os utilizo.

O QUE VOCÊ NÃO PODE APRENDER COM A NATUREZA

Aprendemos com a natureza como construir sistemas integrais. Nós vemos de seu exemplo que não somos capazes de nos integrar na natureza, e somos incapazes de nos identificar com ela.

O problema é que ninguém sabe como estabelecer um equilíbrio com a natureza, como alcançar a semelhança, união com ela. A humanidade não pode encontrar a resposta a esta pergunta por suas próprias forças. Aqui, nós somos os portadores da Luz que Reforma. O mundo é integral, e representamos um sistema analógico semelhante ao nosso corpo, todas as suas partes interagem harmoniosamente entre si, enquanto que o homem é como um tumor canceroso, devorando tudo ao seu redor.

Cientistas modernos conduzem estudos notáveis sobre este tema. A doença está claramente marcada e é claro que ela progride ameaçando destruir toda a raça humana. E se morrermos como os mamutes? E se isso acontecer na minha geração ou na geração dos meus filhos? O que podemos fazer?
Torna-se evidente que não há nenhum remédio. Afinal de contas, isso também deve ser recebido da Natureza. No entanto, pesquisadores aprendem com ela apenas no negativo. Eles expressam nossa oposição a ela e não sabem como tornar-se integral.

Uma conclusão indiferente segue-se: “Que seja”. Todo mundo encontra seu nicho, seu argumento, sua justificativa. Os economistas dizem uma coisa, os sociólogos dizem outra, os políticos, um terceiro, e não há ainda qualquer solução. Eles vêem o negativo do nosso mundo (-), oposto à natureza perfeita (+), mas não conseguem descobrir como atingir um estado equilibrado, como chegar ao equilíbrio. Isso não pode ser aprendido com a natureza.

Por isso é que o mundo precisa do método de correção, a sabedoria da Cabalá. Ela ensina como desenvolver-se em três linhas quando a Luz é oposta ao nosso ego, e nós sabemos como formar a linha média entre elas, como equilibrá-las.

As pessoas sem o Ponto no Coração não podem saber isso por causa do ego humano que se manifesta nelas, enquanto em alguns, o maior ego resiste ao amor. Procuramos chegar ao amor e descobrimos o ódio, um que é desconhecido. É possível conviver com seu ódio, e por isso eles não têm vasos, as ferramentas para a solução. Eles são como crianças indefesas e nós só podemos resolver os problemas atuais.

Assim, é nosso dever revelar a diferença de potenciais à humanidade, toda a diferença entre o positivo e o negativo. Ela, propriamente dita, não vai esclarecer o problema até o fim porque ela não tem uma solução. Por que precisamos reabrir a ferida? Da mesma forma, os cônjuges evitam áreas de conflito para não brigar por nada. Nós podemos entender a doença e estabelecer seu diagnóstico final, porque temos uma cura para ela.


Lição Diária de Cabalá do Dr Michel Laitman - publicado em 09/06/13, Escritos do Baal HaSulam

domingo, 24 de março de 2013

A CULTURA DO CONSUMISMO E A FELICIDADE


Publicado na Mídia (Do Business Insider): "Os americanos não foram sempre viciados em comprar coisas. As pessoas costumavam poupar dinheiro para as coisas que realmente fossem necessárias.”

"Mas na época de abundância que se seguiu a Primeira Guerra Mundial, as corporações se opuseram a ameaça de superprodução com uma estratégia de manipulação psicológica."


“Temos de mudar a América de necessidades, para uma cultura de desejos ", escreveu Paul Mazur do Lehman Brothers. "As pessoas devem ser treinadas para o desejo, para querer coisas novas, mesmo antes que o velho tinha sido totalmente consumido. Temos de moldar uma nova mentalidade na América.
Os desejos do homem devem ofuscar suas necessidades.”

"Esta conspiração, ativada por nova sofisticação em publicidade e apoiada pelo governo, foi chocantemente eficaz ....

"Um novo tipo de publicidade foi fundamental para que isso fosse possível, e o pioneiro neste campo foi Edward Bernays , o sobrinho de Sigmund Freud, que mostrou as corporações como fazer as pessoas quererem coisas de que não necessitavam ligando bens produzidos em massa a desejos inconscientes ....

"Bernays quebrou o tabu contra o tabagismo feminino, convencendo um grupo de debutantes a acender (cigarros) num desfile - um evento que ele vazou para a mídia antes do tempo com a frase "Tochas da Liberdade" – deste modo ligando fumar com o desafio a autoridade masculina  ...

"Em 1927, um jornalista americano escreveu: 'Uma mudança chegou sobre a nossa democracia, é chamada de consumismo. A primeira importância do cidadão americano para seu país já não é a do cidadão, mas a do consumidor.

"Eleito em 1928, o presidente Herbert Hoover foi o primeiro político a abraçar o papel central do consumismo."

O Comentário do Dr M.Laitman: Mas o tempo desenvolve um desejo nas pessoas, e elas não estão mais satisfeitas com as compras. Há um desejo, mas não há realização porque os desejos se tornam virtuais, visando o sentido da vida, o sentimento de felicidade.

Além disso, compreendeu-se que a realização dos desejos materiais mata o próprio desejo, e, assim, a sensação de prazer e felicidade desaparece, porque o prazer é sentido apenas quando o desejo e a realização se encontram, e realização reduz a sensação de felicidade.

Acontece que a felicidade é inatingível se satisfizer o desejo, e como é que é possível satisfazê-lo de modo que não esteja satisfeito, sempre ter o desejo e não receber?

A ciência da Cabalá (receber em hebraico), nos ensina como alcançar a felicidade eterna e infinita! É possível se quebrarmos a ligação entre desejo e realização, se eu amo alguém, realizando-o, eu desfruto. É por isso que o amor (não para o corpo, mas para um ser humano) é um meio de alcançar a felicidade.


Na Armadilha do Egoísmo

Nós fomos pegos numa armadilha preparada para nós por nossa natureza egoísta. Sob a influência da natureza, a pessoa tende a: 1) satisfazer as necessidades básicas (razoáveis) e 2) satisfazer o desejo de excessos que surgem nela sob a influência de seu ambiente. Ao invés de se esforçar para se tornar semelhante à natureza, tornando a humanidade como uma família, nos envolvemos em competição, individualismo e protecionismo.

Os interesses pessoais dos produtores impõem uma sociedade de consumo sobre todos, na qual todos aspiram ao excesso em tudo. No entanto, eles nunca chegam à felicidade, porque esse sentimento não os faz comprar mais e anula o culto do consumismo.

Tudo é feito para substituir os valores espirituais pelos materiais. As pessoas precisam ser limitadas, elas são levadas a filmes, enganadas pela cultura de massa e etc.. O contraste crescente entre a humanidade e a natureza integral criou diferentes tipos de desequilíbrios que se manifestam na forma de catástrofes naturais e sociais.






Publicado no www.laitman.com.br em 24/02/2013