Publicado em 25 de Novembro de 2009, às 20h07min, do blog do Dr. Rav Michael Laitman
Recebi uma pergunta: Por que a despeito da minha habilidade de sentir os desejos das outras pessoas, eu continuo a pensar principalmente em mim mesmo? Como resolver esse conflito? Minha resposta: Você só pensa nos outros porque deseja usá-los para seu próprio benefício. Desta forma, é óbvio que você os sente e gostaria até de fortalecer essa habilidade.
Se eu quero enganar alguém, eu tenho que ter uma boa percepção daquela pessoa e entendimento também. Para enganar alguém eu me torno um bom psicólogo e penetro na sua mente e no seu coração. Então, eu saberei como manipulá-la para meu benefício.
A habilidade de sentir os outros não indica nada, necessariamente. Quais desses desejos são mais significativos para você - os seus ou os deles?
Está escrito: “Não faça aos outros o que você não quer que façam a você”, o que significa que você não deve usar seu companheiro com o propósito de avançar nos seus interesses próprios. Mas depois está escrito: “Ama teu próximo como a ti mesmo”. A frase “como a ti mesmo” significa que metade do benefício deveria ir para mim e a outra metade para ele? Não! Significa que você deveria somente amar seu companheiro da maneira que você previamente amava a si mesmo.
De agora em diante, você deve começar a se tratar da mesma maneira em que tratava previamente seu companheiro quando você tirou vantagem dele. Você deve começar a pensar sobre como você pode usar a você mesmo para servir a ele.
Vocês trocam de lugar: Ele toma seu lugar e você toma o dele. Seu companheiro torna-se mais importante para você do que você para você mesmo. A isso nós chamamos “doação”.
Isso é só um exemplo dessa interação entre pessoas no nosso mundo: a mãe e seu filho. Quando fazemos a transição para sentir os outros, nós adquirimos a habilidade de começar a sentir nossa própria alma. Isso na verdade é o único meio de senti-la, desde que nossa alma consiste dos desejos que estão fora de nós. Ao sentir esses desejos externos, você pode começar a sentir o Criador dentro deles.
Se eu quero enganar alguém, eu tenho que ter uma boa percepção daquela pessoa e entendimento também. Para enganar alguém eu me torno um bom psicólogo e penetro na sua mente e no seu coração. Então, eu saberei como manipulá-la para meu benefício.
A habilidade de sentir os outros não indica nada, necessariamente. Quais desses desejos são mais significativos para você - os seus ou os deles?
Está escrito: “Não faça aos outros o que você não quer que façam a você”, o que significa que você não deve usar seu companheiro com o propósito de avançar nos seus interesses próprios. Mas depois está escrito: “Ama teu próximo como a ti mesmo”. A frase “como a ti mesmo” significa que metade do benefício deveria ir para mim e a outra metade para ele? Não! Significa que você deveria somente amar seu companheiro da maneira que você previamente amava a si mesmo.
De agora em diante, você deve começar a se tratar da mesma maneira em que tratava previamente seu companheiro quando você tirou vantagem dele. Você deve começar a pensar sobre como você pode usar a você mesmo para servir a ele.
Vocês trocam de lugar: Ele toma seu lugar e você toma o dele. Seu companheiro torna-se mais importante para você do que você para você mesmo. A isso nós chamamos “doação”.
Isso é só um exemplo dessa interação entre pessoas no nosso mundo: a mãe e seu filho. Quando fazemos a transição para sentir os outros, nós adquirimos a habilidade de começar a sentir nossa própria alma. Isso na verdade é o único meio de senti-la, desde que nossa alma consiste dos desejos que estão fora de nós. Ao sentir esses desejos externos, você pode começar a sentir o Criador dentro deles.