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sábado, 5 de dezembro de 2009

Um ser humano pode sentir o mundo fora de si mesmo

Publicado em 25 de Novembro de 2009, às 18h27min, do blog do Dr. Rav Michael Laitman

Um ser humano começa seu caminho como um pequeno animal que somente pode sentir-se bem ou enfermo. Assim é como alguém sente a Luz dentro do Kli- no seu desejo. Entretanto, gradualmente novos Reshimot (dados informativos) são revelados nele, e em acréscimo a sentir-se bem ou mal, esses Reshimot trazem a pessoa a uma análise adicional de verdadeiro ou falso.
O sentimento de bom ou mau é natural para o ser criado. Todas as formas da criação reagem às influências negativas ou positivas: elas se contraem ou se expandem, o modo com que os objetos inanimados abrem e fecham, uma flor que vive e morre, e assim faz um animal. Essa é uma reação natural da matéria à presença ou à ausência da Luz.


Entretanto, quando o ser criado começa a revelar sua dependência do ambiente e a se conectar a ele através do sentimento de bom ou mau, então uma percepção adicional de “verdadeiro ou falso” começa a aparecer para ele.

Ele começa a ter duas diferentes abordagens ou análises de seu estado, que depende do ambiente e de si mesmo. Nós fazemos uma avaliação de falso com respeito ao benefício à sociedade, e bom ou mau (doce-amargo) com respeito a nosso próprio bem estar. Baseado nesse esclarecimento entre o desejo externo e o desejo interno (Kli), nós desenvolvemos o “ser humano”, Adão (semelhante ao Criador) em nós.
Um ser humano difere do animal em nós porque a percepção do ser humano acontece “fora” da sociedade que o rodeia. Mas, na verdade, o ambiente, a sociedade, e o Criador são a mesma coisa.
Isso acontece porque em relação ao nosso egoísmo, tudo que existe fora é a mesma coisa. A percepção do que é externo comparada com a percepção de si próprio é o que separa o desenvolvimento espiritual do desenvolvimento corporal