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sexta-feira, 16 de abril de 2010

Crise Climática: Quem Pode Salvar Nosso planeta?


Crise Climática: Quem Pode Salvar Nosso planeta?
por Beth Shillington


A falha da conferência climática em Copenhagem deixa o mundo com duvidas acerca de como resolver a crise ambiental. A natureza tem a solução.

A conferência climática em Copenhagem falhou em sua missão de salvar o planeta do aquecimento global. O único resultado dessa reunião de duas semanas foi um fraco acordo que não teve força para acabar com os gases estufa; membros da votação meramente prometeram “anotar” as recomendações. O primeiro ministro Dinamarquês Lars Rasmussen, designado para liderar a culminação após o presidente da conferencia ter resignado no dia da abertura, implorou à delegação ações, mostrando que “Pessoas do mundo inteiro estão atualmente esperado que algo seja feito por nós”.

O pedido de Rasmussen, longe de produzir o efeito desejado, bateu de frente a uma trágica comédia que os procedimentos provaram ser. A conferencia, levada em conta como “a última, melhor chance para salvar o ambiente” foi criticada - entre outros motivos - as 1200 limusines caras “carbonadas” que foram trazidas até a Alemanha e Suécia para transportar (ida e volta) os representantes conscientes das condições do clima para a conferência.

Comparações aos esforços feitos para salvar o sistema financeiro global foram apontadas no jornal Francês Libération, “Nós devemos fazer uma observação amarga: Quando se tratou de resgatar o sistema bancário, o diálogo foi bem mais efetivo e determinado.” Hugo Chavez, presidente da Venezuela, sucintamente somou, “Se o clima fosse um banco, eles teriam o salvado.”

A instituição científica mais velha do mundo, a Sociedade Royal declara que a falha da culminação levou o mundo à “um passo próximo à crise humanitária.” Se esses designados para salvar o planeta falharam, e a crise ecológica, como observada amplamente, só está piorando, então surge uma questão que implora: Quem pode salvar o planeta?

A Natureza do Problema

Para encontrar a resposta, nós podemos olhar para a natureza e a verdadeira causa do problema. Vendo com uma visão ampla, devemos primeiro reconhecer que a natureza não é a soma de todos os minerais, plantas e animais no planeta. Natureza, particularmente, é um princípio de balanço mutuo que define os relacionamentos detalhados de tudo na existência.

Um exemplo do relacionamento natural de balanço mutuo é o complexo sistema biológico que existe dentro de nós - 10 trilhões de células trabalham juntas com o propósito de sustentar a agregação de células: nossos corpos.

A natureza não pode ajudar, mas agir num equilíbrio mutuo e harmonizado. Criaturas na natureza retiram do ambiente só o que elas precisam para sobreviver, e trabalham juntas para o benefício do rebanho, multidão ou cardume. Porque os humanos são as únicas espécies no planeta que acabam com esse equilíbrio? O ser humano é a única criatura que se diverte em acumular mais do que os outros e mais do que precisa, que usa o ambiente para ganho excessivo e deseja dominar a natureza. Essa atitude invade todos os desejos do homem, não só as necessidades básicas como comida, abrigo e família, mas também para auto-gratificação que ele pode receber da sociedade na forma de riqueza, poder, fama e honra.

Essa atitude egoísta de usar tudo a sua volta para seu próprio benefício é exclusivamente do reino do homem, e é o que produziu a falta de equilíbrio com e na natureza. Quando olhamos por trás de todos os sistemas criados pelo homem, vemos uma força: o ego. Humanos são dirigidos por seu interesse pessoal ao invés de considerar o que é melhor para todos. Isso é o colapso no relacionamento com a natureza e o que causa problemas para nós e o ambiente.

De Volta ao Equilíbrio

Humanos parecem ver a natureza como se estivessem acima dela, e não como parte dela. Mas somos uma parte integral do sistema global da natureza, que é um sistema único e interligado. Quando o homem causa uma interrupção na harmonia natural do planeta, abala todo o sistema e o deixa fora de balanço. É por isso que mesmo se a conferencia de Copenhagem tivesse sido um sucesso, ainda não seria suficiente para salvar o planeta. Ainda falta um ponto – ao invés de lidar com os resultados do problema, como tentar cortar a emissão de gases, devemos lidar com a raiz do problema: a nossa atitude egoísta.

A maneira de salvar o ambiente é equilibrar a natureza no nível onde a falta de equilíbrio ocorre:  no nível do relacionamento entre as pessoas. Natureza, amplamente, é o principio do balanço mutuo que guia os relacionamentos intrínsecos de tudo na existência. Se, ao invés de se esforçar para sempre dominar o ambiente e outros humanos, nós agirmos como a natureza, e adotarmos uma atitude de consideração por toda a humanidade e planeta; nós vamos salvar ambos.



Tudo mais na natureza, além do homem, opera por essa lei natural. Quando começarmos, um por um, a internalizar o fato de que estamos realmente interligados, e entendermos a necessidade de administrar esse relacionamento com todos; vamos criar uma relação de interesse mutuo entre nós. Vamos nos equilibrar com a natureza, criando harmonia e paz para nosso planeta.

A resposta para salvar o planeta está realmente nas nossas mãos ou, ao invés disso, nas nossas atitudes.