Publicado em 22 de outubro de 2009, às 15:00, no blog do dr. michael laitman.
Existe apenas uma lei, uma força, que me influencia desde o campo espiritual, do oceano infinito de Luz. Ela só quer uma coisa, atrair-me para o centro, para o bem.
O meu desejo egoísta (meu “fardo”) cresce e se desenvolve constantemente e, portanto, eu estou ficando cada vez mais desequilibrado com o campo espiritual.
Eu estou ficando cada vez mais distante do centro do bem. Mas o campo não muda, eu estou mudando. As mudanças para pior ocorrem dentro de mim, involuntaria e automaticamente. É por isso que o meu estado só está piorando.
Eu não estou sozinho nesse campo, há sete milhões de pessoas como eu, pequenos “fardos” egoístas. E todos nós, de uma forma ou de outra, nos sentimos “maus”.
No final do nosso desenvolvimento egoísta nós nos afastamos ao máximo do centro do bem, para o círculo mais remoto e começamos a nos sentir unidos.
Isso agrava o nosso “mau estado” atual. Cada um sente a si mesmo dependente de todos os outros. Isso o obriga a odiar a todos, e a sofrer por todos.
O nosso estado é semelhante às dores do parto. Durante os nove meses de gestação (evolução da humanidade) a mãe (Natureza) ajuda o desenvolvimento do feto (ego) ao máximo.
Porém, quando se alcança o desenvolvimento (global e fechado) completo (egoísta), a mãe-natureza obriga o feto a nascer.
A crise mundial é uma pressão para o feto comum, a humanidade, a fim de forçá-lo a nascer espiritualmente.
O feto deve virar de cabeça para baixo (mudar as prioridades de recepção para doação) e começar a tentar sair do seu estado egoísta (ajudar a mãe a dar nascimento a ele).
Somente desta forma ele acelerará o trabalho de parto e nascerá para o mundo da luz.
(Da Lição Diária 19.10.2009)