Publicado em 22 de outubro de 2009, às 13:00, no blog do dr. michael laitman.
Tudo acontece dentro do desejo por prazer, que foi criado pelo Criador. À medida que este desejo se desenvolve, ele sofre algumas transformações. Inicialmente, nós concordamos e não entramos em conflito com ele. Na verdade, qualquer tipo de conflito é absolutamente impossível, já que a pessoa nunca se distancia desse desejo, e sempre age sob o seu comando. Ela ainda não está ciente de que o desejo não é seu realmente, e que ele a governa. Ela ainda há de distinguir estes dois aspectos dentro de si mesma de forma separada separada: o desejo e o homem.
Então, desperta dentro dela o ponto do Criador dirigido à doação, e a pessoa começa a sentir como se o seu desejo fosse estranho a ela. Ela começa a distinguir entre 1. Desejo, e 2. Eu (ponto no coração).
O esforço dela em mudar seus desejos a distancia ainda mais deles, e a pessoa começa a se sentir como seu escravo. Independentemente de trazer prazer ou dor, a pessoa começa a entender que estes desejos estão sendo enviados à ela. A sua realidade parece constituída por três partes: 1. O Criador, 2. Os desejos que Ele envia, 3. Eu.
A sabedoria Cabalística explica a questão do livre-arbítrio como o modo como a pessoa pode usar a influência do grupo e da Luz Superior (Ohr makif) para exaltar a importância da meta acima dos interesses do corpo e da vida corporal, e como mudar seus desejos de modo a atingir a meta.
É assim que a pessoa desenvolve a sua equivalência com o Criador (doação).
Da Lição Diária de 20.10.09