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sexta-feira, 27 de novembro de 2009

O Livro do Zohar nos Mostra o Caminho para o Poço de Água Viva


well Publicado em 17 de novembro de 2009, às 18h05min, do blog do Dr. Rav Michael Laitman


Ao lermos O Livro do Zohar, nós devemos entender que ele só fala sobre a conexão entre as nossas almas e o sistema geral do qual fazemos parte.
O Zohar fala sobre os diferentes níveis de conexão e as ações que nos unem. É exatamente com essa intenção que ele usa nomes de pessoas e objetos deste mundo, bem como nomes de anjos, Sephirot, Partzufim e outros objetos espirituais. O único foco em tudo isto é a correlação dos desejos, e o leitor deve se imaginar dentro dessa rede de conexões. Então,  O Livro do Zohar começa a influenciá-lo.


Tente sentir que você está dentro de um mundo de forças e desejos, num campo que nos conecta todos juntos. Não há qualquer menção sobre o nosso mundo, mas tudo fala apenas da conexão interna entre as pessoas. Basta imaginar que tudo que ele descreve é sobre você - é você quem sobe e desce ao longo dos níveis espirituais, relativos às diferentes partes de Zeir Anpin, chamados de Jacó, Noé, Davi, Abraão, Isaac, e assim por diante. Tudo isso é você! Como resultado, você perceberá todo este quadro diante de você.
O esforço que nós exercemos para entrar neste quadro é o que criárá isso dentro de nós, porque é isso que atrai a Luz Superior sobre nós. Por exemplo, pegue o seguinte trecho:

Existem duas águas no seu buraco, e elas estão infiltrando a partir do seu poço. O buraco é um espaço vazio que não solta água, e o poço é a água se derramando rapidamente para fora. Porém, ambos estão juntos num único lugar, representando Nukva (criação, Malchut, o coração, ou o desejo). Até que ela se une com seu marido, o Criador, ela permanece ali como um buraco vazio, como um indigente que depende de todos. Mas quando ela se une a Ele, ela se torna um poço cheio de água. O poço fica cheio de água a partir do alto - a partir de Zeir Anpin, o Criador, e sua água se derrama para baixo, para as almas dos justos.

Cada pessoa deve imaginar que isso está escrito sobre ela e seu estado. Ou ela é um buraco vazio ou um poço cheio d’água; isso depende da sua capacidade em se conectar com as outras almas ou pontos no coração. No entanto, todo o sistema existe dentro do desejo da pessoa.

Se a pessoa se sente como um miserável que não tem nada (é assim que a pessoa se sente quando ele chga à Cabalá), então este desejo a faz sentir como Nukva (um desejo a ser realizado) diante do Criador. A pessoa deve perceber que ela só pode receber a satisfação na medida em que corrige seu desejo. Ou seja, quando o buraco vazio se tornar um poço cheio d’água, desejando satisfazer os outros e o Criador. É assim que a pessoa se torna uma fonte eterna, da qual jorra água viva.