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segunda-feira, 2 de novembro de 2009

O nível de um cabalista reflete o egoísmo da humanidade


Publicado em  29 de Outubro de 2009, às 16h 07min, no blog do dr. Michael Laitman


Recebi uma pergunta: Qual é a diferença entre os livros escritos pelos cabalistas no passado e os livros escritos pelos cabalistas modernos?

Resposta: Baal HaSulam disse que Rabi Akiva verdadeiramente sabia mais que Rabi Shimon uma vez que ele o precedeu: era seu professor. No entanto, o nível dos cabalistas anteriores a rabi Akiva era mais elevado.

Não é necessário dizer que Baal Hasulam sabia menos que Rabi Shimon e menos que todos os cabalistas anteriores. No entanto, com o propósito de que se ocupasse de nós, foi-lhe concedida a oportunidade de aprender e expressar seus graus. Isto o que ele escreve sobre si mesmo.


Avaliamos um cabalista por seus livros, “Este é um livro magnífico!” Entendo tudo o que diz. Trata-se de um grande cabalista! Mas, se entendo seus livros, talvez não seja tão bom depois de tudo.
Em outras palavras, qualificamos uma pessoa baseando-nos em quão próximo está de nós e na medida em que pode descer a nosso nível, não segundo a sua elevação, senão segundo sua habilidade de ser um professor. E para que seja nosso professor, não é necessário que seja grande.

Junto com o desenvolvimento histórico do egoísmo em cada pessoa e na sociedade como tal, o nível dos cabalistas está diminuindo.

Durante a “era do Templo” (o Templo é a alma de cada pessoa no estado de outorga e amor, e a queda do Templo é o descenso a relações de ódio), as pessoas claramente percebiam a espiritualidade, quer dizer, sentiam amor e solidariedade, viviam como um só homem e eram semelhantes ao Criador.  Compreendiam e sentiam estas coisas por si mesmas.

Não podemos imaginar o que isto significa. Está escrito que comparados a eles, nós somos como asnos junto a pessoas.  Isto não é um exagero ou uma bela expressão, eles tinham uma mentalidade, uma visão e um sentido totalmente distintos.